Em conversa com empresários do LIDE nacional, em live no início da tarde desta sexta-feira (8), o governador Carlos Moisés (PSL) disse que o trabalho atual de combate à Covid-19 está concentrado em monitorar as diversas regiões e trabalhar as dificuldades locais. “Não há que se falar em fechar o Estado inteiro”, afirmou Moisés.
O governador fez uma retrospectiva sobre as medidas de isolamento social tomadas para achatar a curva de contágio, desde o primeiro decreto, que passou a valer em 18 de março. “Acredito que estamos no caminho certo e que tomamos decisões acertadas até agora”, afirmou às lideranças.
Segundo Moisés, o Estado está em situação melhor do que as previsões indicavam na época dos primeiros registros de transmissão comunitária e que o “sucesso até aqui se deve também à parceria da população”. Em boletim atualizado nesta quinta-feira (7), o governo divulgou que SC tem 3.082 casos confirmados de coronavírus e 63 mortes.
Ele falou ainda sobre a necessidade de “reinvenção” para “evitar um desastre econômico” no cenário pós-pandemia e criticou a cobertura jornalística sobre a denúncia envolvendo a compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões.
“O governo foi execrado por pagar adiantado, eles (os jornalistas) fizeram tudo errado”, disse Moisés, ao citar o princípio jurídico da presunção de inocência. Houve, segundo ele, uma “persecução penal e criminal” por parte dos profissionais da imprensa.
Com o tema “Cenário atual nos Estados e medidas em defesa da vida e da economia”, a conversa teve mediação de Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE, e João Doria Neto, diretor-executivo do Grupo Doria.
Com informações ND Online