Caldeirão político – Por Ericsson Luef

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A crise política não para de dar sustos. A possibilidade de afastamento do presidente Michel Temer, para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, ainda é real. O pedido será analisado pelo plenário da Câmara dos Deputados em agosto.

Ainda tem as novas denúncias contra o presidente, a serem apresentadas pela Procuradoria Geral da República, além da provável delação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do ministro Antônio Palocci, sem falar em novos pedidos de prisão contra o ex-presidente Lula que devem ser feitos pelo juiz Sérgio Moro.

Ou seja, o caldeirão político continua fervendo, na maior crise política já vivida pelo país após a redemocratização.

Economia resiste

Apesar de todo este turbilhão, a economia dá sinais de recuperação, ainda longe do ideal, mas dentro do possível.

O mais novo indicador é simbólico. A retomada dos empregos. Dados do Caged apontam a retomada de quase 68 mil postos de trabalho no primeiro semestre de 2017, resultado da equação entre pessoas contratadas e demitidas no período.

É o melhor resultado desde 2014. No ano passado, foram registradas 531 mil demissões a mais que contratações.

A retomada ainda é tímida, mas dá esperança.

Além do emprego, as notícias são boas sobre a inflação e taxa de juros, controladas e num patamar razoável. Esses dois indicativos apontam uma facilitação no crédito e um aumento no consumo, em um circulo vicioso que movimenta positivamente toda a cadeia produtiva.

Blindagem

A economia parece descolar da política e a equipe econômica do Governo Federal parece blindada pelos agentes financeiros. Com Temer ou sem Temer.

Até se fala que, em caso de afastamento do presidente para o julgamento no STF, o sucessor natural, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, manteria o ministro da Fazenda e a diretoria do Banco Central.

Existe a percepção que mesmo com todas as dificuldades, as propostas de reformas que o mercado tanto almeja prosseguirão.

Agora o Governo precisa fazer sua parte, apertando o cinto das contas internas.

Ou seja, o Brasil tenta voltar ao caminho do desenvolvimento e do crescimento, mostrando estar numa rota devagar, mas sem sobressaltos. É o que precisamos, no momento.

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