Caçadores da região sul do Paraná estavam numa fazenda no distrito da Triolândia, em Ribeirão do Pinhal, para fazer o manejo de porcos do mato ( javaporco). A caça e o grupo são regulamentados, da Equipe Diamante, da região dos Campos Gerais e da Capital. Na manhã de sábado, 30, estavam caçando na fazenda “Bom Retiro” quando no meio de um milharal um parceiro confundiu o amigo com um animal devido a visibilidade ruim no meio da plantação e efetuou um disparo de arma calibre 12, atingindo o tórax do companheiro.
Rapidamente, foi prestado socorro e encaminhado ao Pronto de Socorro local, mas a vítima não resistiu e perdeu a vida. Natálio de Castro, morador da colônia Witmarsum , da cidade de Palmeira, tinha 50 anos. Seu filho, 21, estava no local da fatalidade.
As Polícias Militares de Ribeirão do Pinhal, Abatiá, Guapirama e Santo Antônio da Platina participaram da ação em seguida.
O autor juntamente com a sua espingarda e os outros membros ( também de Lapa, Curitiba e Almirante Tamandaré) e armas ( todas regularizadas) foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil para os procedimentos.
A Equipe Diamante integra membros cadastrados junto ao IBAMA(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para o abate dos animais.Eles são “controladores” da espécie exótica “invasora” Javali. Eles se auto-denominam Javalizeiros dos Campos Gerais.
O delegado Juliano Fonseca, plantonista da região por vídeo-conferência, ouviu os envolvidos. O autor do disparo disse ter ouvido um barulho e achou que era um javali.
“Foi aberto inquérito a fim de que o caso seja submetido ao juiz e/ou promotor, mas o homem não foi indiciado por homicídio culposo, “a princípio não houve crime, trata-se de hipótese de erro de tipo escusável (desculpável); a visibilidade era pouca e o atirador acreditava ser um animal, foi uma fatalidade”, explicou Juliano ao NPdiario.
Com informações NP Diário