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Caçador já registrou 210 casos de HIV

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“Faça o teste! Para viver melhor é preciso saber.”

O dia 1º de dezembro é a data escolhida para celebrar o Dia Mundial de Combate à Aids, doença causada pelo vírus HIV, que afeta o sistema imunológico.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, em Caçador, o primeiro caso foi registrado em 1990. Desde então foram diagnosticados no município 210 novos casos de pessoas residentes no município de Caçador. Desses, 100 pacientes são do sexo feminino e 110 do sexo masculino. Há também 5 casos de crianças portadoras do vírus.

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Paula Brustolin Xavier, há pacientes que se tratam em outros municípios. “Dessa forma, esses dados apenas representam aqueles residentes em Caçador e que foram notificados em nosso serviço. Certamente o número de casos são maiores, uma vez que o portador do vírus pode tratar em outras cidades e ate outros estados. Essa é uma escolha e respeitamos não divulgando os dados por questões éticas”, destacou.

Ela disse ainda que nesse período daqueles indivíduos que foram notificados por Aids/HIV ocorreram 63 óbitos, “Isso não significa dizer que morreram pela doença e sim também por outras causas”, enaltece.

Paula salientou que em relação à faixa etária das pessoas vivendo com HIV e Aids no município quando foram notificados encontravam-se entre 20 a 49 anos, representando 84,9% dos casos. “É importante ressaltar que em relação à categoria de exposição ou forma de contágio, é pela via sexual. Esse dado nos faz acreditar que as pessoas não estão fazendo uso de preservativo ou outra proteção”, disse.

Quanto à escolaridade, ela explicou as pessoas têm diferentes níveis, desde o analfabeto até o pós- graduado. “Isso mostra também que independente do número de anos de estudo, se não houver mudança de comportamento de incorporar o uso da camisinha durante as relações sexuais, ela vai estar exposta e pode se contaminar”, alertou.

A enfermeira acrescentou que hoje o HIV é tratado como uma doença crônica, de fácil controle desde que o individuo faça uso adequado da medicação e seja diagnosticado precocemente. “Vale lembrar que o HIV não escolhe raça, sexo, religião ou idade. Pode também estar presente em qualquer classe social. Assim, quem tiver dúvida sobre sua condição sorológica, ou se teve uma exposição sexual sem uso de preservativo, recomendamos que se faça o teste rápido. Ao procurar qualquer Unidade Básica de Saúde você vai encontrar o profissional qualificado para fazer o teste”, completou.

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