Uma simples discussão em um grupo de WhatsApp teria sido o motivo para tirar a vida de Gilmar Antônio Soares, 50 anos, na tarde desta terça-feira, 31, em Caçador. Ele foi executado em frente à sua casa, no bairro Martello. O suspeito, conhecido como Juninho da Distribuidora, segue foragido.
Logo após o homicídio, a Polícia Civil já deu início ao inquérito. O caso está sendo investigado pelo delegado Adriano Delfino Moreira, titular da Delegacia da Comarca de Caçador. Segundo ele, algumas testemunhas já foram ouvidas.
“Pelo que apuramos, a vítima teria feito um comentário em uma publicação do suspeito em um grupo de WhatsApp de brique. Porém, o suspeito não teria gostado do comentário e a discussão no grupo partiram para uma conversa no privado onde o suspeito foi chamado de otário. Por esta razão, o suspeito foi até a casa da vítima e o executou”, explicou o delegado.
Gilmar foi atingido por pelo menos cinco disparos. Pelas imagens de uma câmera de segurança é possível ver o momento em que Juninho chega em frente à casa da vítima a bordo de um Cruze prata, chama Gilmar para fora e efetua os disparos. A vítima tenta correr, mas cai ao lado de um caminhão indo a óbito antes da chegada dos bombeiros.
https://youtube.com/shorts/8IKtKzRxBR8?feature=share
O delegado revelou ainda que vítima e suspeito eram conhecidos, pois moravam no mesmo bairro, entretanto não possuíam amizade.
Após a execução, Juninho fugiu com o carro pela rodovia SC-135, sentido Calmon. Ao se deparar com uma viatura, ele abanou o veículo e se embrenhou na mata próximo ao posto da Polícia Militar Rodoviária.
Uma guarnição fazia o acompanhamento do suspeito e acionou o auxílio da Guarda Municipal com cães farejadores. Um cachorro ficou cerca de 2h na mata farejando, mas o suspeito não foi localizado.
Uma mega-operação foi desencadeada pela Polícia Militar de Caçador, Porto União, Calmon, Matos Costa, helicóptero da PM de Lages e outro da Polícia Civil de Chapecó, além de policiais da DIC e policiais civis de Caçador e região.
O suspeito segue foragido e as buscas continuam. Qualquer informação que possa levar ao paradeiro do suspeito pode ser repassada para a Polícia Militar pelo 190 ou Polícia Civil pelo disque denúncia 181.