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BRF anuncia que irá vender unidades fora do Brasil e demitir 5% dos funcionários nas plantas instaladas no Brasil

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Duas semanas depois de assumir a presidência executiva da BRF, o executivo Pedro Parente anunciou ao mercado seus planos para reduzir a dívida e recuperar a gigante de alimentos, dona das marcas Sadia e Perdigão.

A empresa pretende levantar R$ 5 bilhões até o fim do ano, vendendo fábricas na Argentina, Tailândia e Europa, participações minoritárias em outras companhias, como o frigorífico de bovinos Minerva, ativos imobiliários e não operacionais, além de uma melhor gestão de estoques e reestruturação fabril.

O objetivo é reduzir a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa —dos atuais 4,4 vezes para 4,35 vezes no fim do ano e abaixo de 3 vezes até dezembro de 2019— e tirar a empresa do vermelho. A companhia encerrou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 114 milhões, após dois anos seguidos de perdas próximas a R$ 1 bilhão anuais.

DEMISSÕES

A expectativa é que a BRF demita ainda 5% de seus funcionários de chão de fábrica no Brasil. Os cortes já começaram e devem se estender pelos próximos 60 dias, atingindo 22 das 35 unidades no país. A companhia foi obrigada a ajustar a produção após as barreiras impostas pela União Europeia por causa da Operação Carne Fraca.

Em resumo: a BRF vai encolher depois da forte expansão dos anos em que foi comandada pelo empresário Abílio Diniz e pelo fundo Tarpon, período em que adquiriu 15 companhias no exterior, mas, em compensação, elevou sua dívida de R$ 4,3 bilhões em 2013 para R$ 13,3 bilhões em 2017.

Com informações Rádio Atual 

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