O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou nesta sexta-feira (5) que não haverá horário de verão neste ano.
Inicialmente, Rêgo Barros disse que o governo havia decidido acabar com o horário de verão. Questionado sobre detalhes da medida, respondeu: “Esta é a posição para este ano. Para o próximo ano, faremos avaliação posterior”.
De acordo com o porta-voz, o Ministério de Minas e Energia fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão.
Mais cedo, nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro participou de um café da manhã com jornalistas. Entre outros pontos, disse que poderia acabar com o horário de verão já em 2019.
Pouco depois de Otávio Rêgo Barros informar a decisão do governo, o presidente publicou uma mensagem sobre o assunto em uma rede social:
“Após estudos técnicos que apontam para a eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população, decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020.”
Horário de verão
No horário de verão, parte dos estados do país adianta o relógio em uma hora, geralmente entre os meses de outubro e fevereiro. O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias.
O objetivo é economizar energia elétrica, retardando o início da noite e, assim, diminuindo, por exemplo, o acionamento de lâmpadas.
O Horário Brasileiro de Verão foi instituído pelo então presidente Getúlio Vargas, pela primeira vez, entre 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Sua adoção foi posteriormente revogada em 1933, tendo sido sucedida por períodos de alternância entre sua aplicação ou não, e também por alterações entre os Estados e as regiões que o adotaram ao longo do tempo.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países – atingindo cerca de um quarto da população mundial.
O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Por outro lado, Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.
Com informações G1