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Bolsonaro se compara a Dilma e diz querer participar de eleições no ano que vem

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Em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã desta sexta-feira (23/6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que quer ter direitos políticos já no ano que vem, com as eleições municipais. Ele ainda se comparou com a ex-presidente Dilma Rousseff que passou por um processo de impeachment.

“Eu quero participar das eleições do ano que vem, vou participar, sim. Quero continuar com meu direito, e não tem nada que possa me tirar do direito político, a não ser uma arbitrariedade. A Dilma foi cassada e continuou com seus direitos. Está errado. O Lula foi condenado e pode disputar. Está errado ai também”, apontou.

O ex-presidente comentava sobre o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Segundo ele, o ministro tenta “culpá-lo pelo 8 de janeiro”.

“É muito ruim quando se aparelha o Judiciário para atingir fins políticos. Eu estou com 60 anos de idade, estamos participando nesses dois dias dessa nossa vinda a Porto Alegre. A gente sonha em continuar trabalhando pelo futuro do nosso Brasil. Estamos empenhados nessa missão”, disse Bolsonaro.

Ele também falou sobre a possibilidade de concorrer em 2026. “Obviamente, me tirando os direitos políticos eu não vou estar morto, mas prefiro poder disputar alguma coisa em 2026. Me tirar agora direitos políticos, sem prova, sem algo de concreto que eu tenha feito, isso é um crime”, definiu.

“Alguns falam que eu seja calmo. Eu estou tendo calma para falar. Quem não está tendo a devida atenção pra falar são alguns do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], que ficam botando o dedo no acelerador como se eu fosse um mal para o Brasil”, completou Bolsonaro.

Na entrevista, o ex-presidente ainda disse que, caso se torne inelegível, não conseguirá disputar outro cargo político antes da morte. “Se me tornarem inelegível, eu não posso participar de 2030. Vou disputar em 2034. Eu já terei ido embora até lá. Eu estou com 68 anos de idade”, afirmou.

Julgamento suspenso

Quando marcou o julgamento de Bolsonaro, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, previu três dias de discussões. A análise começou nesta quinta e segue na próxima terça-feira (27/6), com início às 19h. Se não houver pedido de vista, o julgamento continua em 29 de junho.

No dia 27, o relator do caso, Benedito Gonçalves, vai proferir seu voto, estimado em cerca de 460 páginas. Em seguida, são proferidos os votos dos ministros Raul Araújo Filho, Floriano de Azevedo Marques, Ramos Tavares, ministra Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), ministro Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do tribunal.

Para ser considerado inelegível, Bolsonaro precisa ser condenado por pelo menos quatro dos sete ministros.

Com informações Metrópoles 

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