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Banco Mundial aprova estudos do túnel subaquático entre Itajaí e Navegantes

A região do Litoral Norte de Santa Catarina está mais próxima de ter uma solução para o transporte intermunicipal. A diretoria do Banco Mundial aprovou os estudos técnicos do Projeto de Mobilidade Integrada e Sustentável (PROMOBIS), em decisão nesta quinta-feira (16).

O projeto é composto por três grandes iniciativas: um Sistema de Transporte Coletivo Regional – que vai integrar e interligar os 11 municípios da AMFRI com veículos elétricos e reurbanização de vias; a implantação do Túnel Imerso entre Itajaí e Navegantes; e a Mobilidade Ativa em Balneário Camboriú, por meio do Programa Caminhos do Mar.

O objetivo da iniciativa é aprimorar as alternativas de mobilidade e o fluxo de veículos entre as cidades da região da AMFRI, que sofrem com constantes congestionamentos nas rodovias, especialmente na temporada de verão, e atualmente possuem limitadas opções de transporte intermunicipal.

Os estudos técnicos do projeto que são desenvolvidos pelo Consórcio Multifinalitário (CIM-AMFRI) em parceria com a equipe da UNIVALI.

A aprovação consolida ainda mais o PROMOBIS como projeto pioneiro no Brasil pela proposta de gestão consorciada.

Agora o projeto será objeto de uma missão revisora que ocorrerá na última semana de março e seguirá para a fase de negociação, em Brasília, logo após a aprovação das Leis Autorizativas pelas Câmaras Municipais.

Também estão sendo definidos pontos operacionais junto à Secretaria do Tesouro Nacional, que avaliará a Capacidade de Pagamento (Capag) dos municípios de Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes, participantes da operação de crédito.

“Esse projeto vai transformar a vida dos moradores da região da AMFRI, conectando as pessoas com a interligação do transporte coletivo e com o Túnel, potencializando o turismo de uma forma sustentável e gerando emprego e renda. Estamos muito confiantes com o avanço de cada etapa do projeto”, declarou o Presidente do CIM-AMFRI, Aquiles da Costa.

A última fase das etapas administrativas para a implementação do projeto será a aprovação no Senado Federal, e, por fim, a assinatura do financiamento. Depois dessas duas etapas, se iniciará a fase de execução dos projetos de engenharia das obras estruturantes a serem implantadas.

Ao todo, serão investidos US$ 120 milhões com recursos públicos, sendo US$ 90 milhões provenientes do Banco Mundial (BIRD) e US$ 30 milhões da contrapartida do financiamento, com pagamentos ao longo de 25 anos, sendo 5 anos de carência.

Já os investimentos privados previstos para o projeto deverão ultrapassar a casa dos US$ 240 milhões.

Com informações ND Mais 

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