Search
Close this search box.

Balas de borracha são usadas pela PM para conter manifestação em ato de Lula em Chapecó

Notícia Hoje

Notícia Hoje

As informações mais atualizadas de Santa Catarina, do Brasil e do Mundo!

Compartilhe

O clima foi de tensão na noite deste sábado, dia 24, na Praça Coronel Bertaso em Chapecó, onde centenas de pessoas se reuniram para o comício do ex-presidente Lula (PT).

Antes dos discursos houve confrontos entre manifestantes pró e contra Lula. A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de efeito moral. Mais cedo, os manifestantes contrários ao ex-presidente, separados dos demais por uma grade, atiraram ovos nos apoiadores do petista enquanto gritavam o nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Embora estivesse marcado para as 19 horas, o ato atrasou e o discurso de Lula começou apenas por volta de 21 horas, após algumas lideranças locais falarem. O ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também esteve presente.

As primeiras palavras do ex-presidente se voltaram contra os manifestantes opositores presentes ao evento. O petista frisou que todo o ato foi feito dentro da legalidade, com anuência da PM. E ironizou: “Fazia tempo que um comício meu não tinha tanto rojão, tanta comemoração”.

Lula criticou o que chama de “perseguição” a ele. “Desafio eles a provarem o único crime que eu cometi. A perseguição não é ao Lula, é ao que o PT fez por esse país”, afirmou ao se referir ao Judiciário, à mídia e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Como fez no ato pela manhã, em Florianópolis, reiterou que não tinha a intenção de ser candidato, mas dado o contexto e as “mentiras inventadas contra ele”, decidiu “comprar a briga”. Não citou diretamente a condenação, a pena e o recurso, mas disse que “embora não esteja acima da lei, também não estou abaixo de nada. Estou aqui me defendendo, estou aqui desafiando eles a provarem que cometi algum crime”.

O petista ainda criticou cortes nas pastas de saúde e educação promovidos pelo presidente Michel Temer (PMDB) e prometeu um referendo ou constituinte para revogar as medidas consideradas “polêmicas”.

Clima de confronto desde a chegada

Logo no momento da chegada do ex-presidente ao Aeroporto Serafin Bertaso, dezenas de manifestantes tentaram impedir a saída da comitiva. Pelo menos 15 deles estacionaram carros ao longo da via de saída do aeroporto para bloquear a passagem dos veículos. Outros colocaram caixas de ovos na estrada. A comitiva usou uma rota alternativa para se dirigir ao Centro da cidade.

Com informações Diário Catarinense 

Receba notícias, diariamente.

Salve nosso número e mande um OK.

Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp