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Atirador diz que ‘criança não era alvo’ da chacina em Sinop; catarinense e outros 6 são vítimas

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O advogado de um dos atiradores responsáveis pela chacina ocorrida em um bar de Sinop (MT) na última terça-feira (21) afirmou que seu cliente, preso na quinta-feira (23), diz que a mulher e a menina de 12 anos que estavam no local na hora do ataque não eram alvos.

A menina, Larissa Frazão de Almeida, acabou baleada e morta, juntamente com outros seis homens. Já a mulher, mãe da garota, não foi ferida e presenciou a chacina. Dentre as sete vítimas está um catarinense.

“O que ele frisa muito é que nenhum tiro era para ter acertado a criança. Bem como que a mulher e a criança não eram alvos”, afirmou o advogado Marcos Vinícius em entrevista exclusiva ao repórter David Murba, da Real TV, afiliada da Record TV em Sinop.

No entanto, Edgar atirou na jovem, que tentou fugir do bar ao lado do primo dela, que conseguiu escapar se escondendo em uma área de mata.

Edgar se entregou dois dias após a chacina e um dia depois que seu comparsa, Ezequias Ribeiro, 27, morreu em confronto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais), segundo a polícia matogrossense.

Edgar informou por meio de seu advogado a casa onde estava, e logo a polícia chegou. Ao ser preso, ele repetiu a versão de seu advogado. “Não era para ter acertado na criança”, disse. Na delegacia, ele ficou em silêncio durante o depoimento.

O advogado Marcos Vinícius afirma que Edgar falará em juízo e que a defesa ainda precisa entender o que motivou o “surto” que levou seu cliente a praticar o ataque. “Soubemos que houve animosidades, desavenças”, relatou o advogado em suposto motivo do ataque.

Veja o que se sabe até agora

MOTIVAÇÃO

Tudo teria acontecido porque a dupla de atiradores teria perdido uma aposta num jogo de sinuca. Com isso, voltaram ao bar com uma espingarda, segurada por Edgar, e uma pistola, usada por Ezequias, e dispararam contra as pessoas que ali estavam. Logo após o ataque, a dupla deixou o local numa caminhonete branca.

FUGA E MORTE

Já foragido, Ezequias foi localizado pela polícia, por meio de denúncias anônimas, a cerca de 15 quilômetros de Sinop, numa região de mata. Ele resistiu à prisão, trocou tiros com a polícia e acabou baleado na tarde da própria quarta. Foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu. O homem estava com a pistola que usou na chacina.

QUEM SÃO OS MORTOS

Quase todas as pessoas que estavam no bar acabaram morrendo com o ataque dos dois homens. Uma das vítimas é Larissa Frasão de Almeida, de apenas 12 anos. Ela estava no estabelecimento junto de seu pai, Getúlio Frasão Junior, de 36 anos, que também faleceu. Raquel Gomes de Almeida, mãe de Larissa e mulher de Getúlio, estava no bar no momento dos tiros, mas sobreviveu. Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, era o dono do bar em que tudo aconteceu. Ele também foi atingido por um disparo e não resistiu. Morreram ainda Orisberto Pereira Souza, de 38 anos; Elizeu Santos da Silva, de 47 anos; Adriano Balbinote, de 46 anos; e Josué Ramos Tenório, de 48 anos.

OS ASSASSINOS

Edgar Ricardo de Oliveira tem 30 anos, é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e já respondeu à Justiça por violência doméstica. Ezequiel Souza Ribeiro, de 27 anos, tinha vários processos na Justiça por roubo, receptação e outros crimes.

As vítimas da chacina são:

Larissa Frasão de Almeida – 12 anos [filha de Getúlio, que também foi morto, e de Raquel Gomes de Almeida, que sobreviveu a chacina];

Orisberto Pereira Sousa – 38 anos;

Adriano Balbinote – 46 anos Getúlio Rodrigues Frasão Júnior – 36 anos [pai de Larissa e marido de Raquel Gomes de Almeida];

Josué Ramos Tenório, empresário de 48 anos;

Maciel Bruno de Andrade Costa – 35 anos;

Elizeu Santos da Silva – 47 anos. Este último chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital.

Com informações ND Mais 

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