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Assalto em Criciúma: investigação aponta que grupo é de São Paulo

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Na manhã desta quarta-feira (2), a PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) segue fazendo buscas na região de Criciúma após o assalto à agência bancária que chocou o país na noite de segunda-feira (30). Até o momento, as investigações indicam que o grupo criminoso seria do interior do estado de São Paulo.

Em entrevista ao Balanço Geral, o subcomandante Coronel Marcelo Pontes acredita que o bando de assaltantes pode integrar a mesma organização criminosa que comandou um assalto a banco na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, há uma semana.

O delegado Luís Felipe Fuentes da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), informou que a PCSC troca informações com a PCSP (Polícia Civil de São Paulo) sobre os dois casos. Ele disse ainda que há uma série de vertentes trabalhadas pelas equipes de investigação da Deic com o apoio das delegacias de Polícia Civil da região de Criciúma.

Sobre a identidade dos criminosos, Fuentes apontou que “indivíduos que atuam com roubo a banco têm um perfil específico, uma longa carreira no ramo e que se especializam nisso. Às vezes, são independentes de alguma facção criminosa”.

Em relação ao meio de transporte utilizado na fuga após o grupo abandonar os carros em um milharal, o delegado não descarta nenhuma hipótese. “A maior possibilidade de fuga é pela rodovia, em veículos, mas nesse momento não se descarta nada oficialmente. Não há indicativo de outro tipo de fuga”, relata o delegado.

De dentro da agencia bancária, o delegado detalhou como o roubo aconteceu e ressaltou que o descarte de explosivos e equipamentos utilizados na ação dão a dimensão da quantidade de artefatos e acessórios utilizados no crime.

“Vários indivíduos trabalharam dentro da agência. Equipamento foi abandonado, explosivo foi abandonado. Explosões dentro de algumas portas mostram a potência dos artefatos. Foi tudo muito bem calculado, não faltou explosivo, nem destruiu o ambiente. Tudo isso mostra que houve um planejamento”, diz.

O delegado comentou ainda sobre o assalto que ocorreu no Pará, na madrugada desta terça (2), e disse que, por hora, não há relação entre os crimes, embora tenham semelhanças na execução.

“Não podemos nos debruçar, até o momento, em cima desse caso, pode não haver nenhuma correlação. Mas a investigação, tanto lá quanto aqui, pode chegar a pessoas que possam ter trabalhado com planejamento ou financiamento. Mas os executores não os mesmos”, diz.

Galpão em Içara

Informações preliminares dão conta de que um galpão em Içara teria sido usado pela quadrilha para pintar os veículos utilizados no assalto. Há latas de tinta e marcas no chão.

IGP, BOPE e Polícia Militar estiveram no local para buscar novas pistas e confirmar se local foi realmente utilizado pelos criminosos. As investigações também vão buscar informações com o proprietário e averiguar se ele teria participação no crime.

Material genético apreendido

Um criminoso teria sido baleado por um morador que atirou de seu apartamento. O material genético contido nos vestígios de sangue foi recolhido pela Polícia Militar e enviado para análise do IGP.

Com informações ND Mais 

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