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Após planejar atentado a escola pública, Justiça decide por internação psiquiátrica compulsória de jovem

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Após planejar um ataque contra a escola pública do Recanto das Emas, no Distrito Federal, uma jovem, de 19 anos, foi internada por determinação da Justiça do DF, neste domingo (23). O pedido foi feito pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que solicitou a internação psiquiátrica compulsória da jovem, “para garantir a segurança da pessoa em questão e de terceiros”.

Operação na última sexta-feira

Na sexta-feira (21), A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) deflagrou ‘Operação Shield’, onde uma estudante, de 19 anos, foi detida, suspeita de planejar um atentado contra a escola pública do Recanto das Emas (DF).

Conforme a PCDF, a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations ou HSI), em Brasília produziu informações sobre indivíduos que teriam a intenção de cometer graves atos de violência, quem incluíam massacres escolares.

A Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou a investigação preliminar e repassou as informações à PCDF. Dessa forma, a Divisão de Inteligência Policial da PCDF (Dipo), em apoio à DRCC, também foi envolvida na ação.

Durante a operação, os policiais cumpriram o mandado e encontraram a estudante suspeita do planejamento do ataque. A jovem, que foi ouvido na delegacia, confessou a pretensão de realizar os atos de grave violência. O delegado-adjunto da DRCC, Dário de Freitas, destacou que a cooperação policial internacional foi fundamental na neutralização de uma tragédia. “Trata-se de um excelente exemplo de colaboração entre os países envolvidos (EUA e Brasil), o Laboratório de Inteligência Cibernética (SEOPI) e a PCDF”, afirmou o delegado.

Pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

No sábado (22), o MPDFT apresentou à Justiça um pedido para a internação psiquiátrica compulsória da jovem. Segundo o MPDFT, o pedido, deferido pela Justiça, foi solicitado para garantir a segurança da pessoa em questão e de terceiros. Os pais da jovem foram intimados, assim como a Secretaria de Saúde do DF foi oficiada para o cumprimento da medida.

Após compartilhamento das provas da área criminal com área cível do MPDFT, foi solicitada a internação, medida de caráter cível para garantir a segurança não só da pessoa apontada como potencial autora do ataque, como da própria sociedade, destaca o MPDFT. O plano para o ataque seria executado no momento em que aulas presenciais pudessem ser retomadas.

Com informações Clic RDC 

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