Em 2020 a vida de todos os brasileiros mudou completamente após o anúncio realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), decretar oficialmente que o Brasil estava passando por um momento crítico de contaminação pela Covid-19. Esta sexta-feira, 11 de março de 2022, marca os exatos dois anos deste anúncio.
Na Portaria Nº 356 publicada no Diário Oficial, na época assinada pelo então ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. Nela são detalhadas as medidas de isolamento, protocolos e instruções sobre testagens.
De lá pra cá, a OMS já classificou cinco novas cepas como variantes de preocupação, o Brasil já vacinou cerca de 352.047.311, segundo dados no Governo Federal e, as formas de testagem foram evoluindo.
Durante os dois primeiros meses de 2020, o coronavírus – e as implicações da doença que estava prestes a se alastrar sobre o mundo – nem passava pela cabeça dos brasileiros, até o início do mês de março, quando os primeiros casos graves foram anunciados e, logo o país inteiro parou.
No dia 11 de março de 2020, a OMS publicava o primeiro comunicado apontando o agravamento dos casos e explicando, com as informações que existiam na época, o que se sabia sobre a doença e a forma de transmissão.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse na terça-feira (1º) que a vacina brasileira contra o coronavírus deve estar disponível para uso da população em nove meses. O imunizante contra a Covid-19 tem o nome de RNA MCTI CIMATEC HDT e começou a fase 1 de testes nos pacientes em janeiro.
Nesse tipo de vacina, o código genético do vírus vai para dentro do corpo, e, lá dentro, fornecem instruções para que as células e sistema imunológico construam uma resposta e gerem anticorpos.
O cronograma de teste prevê a aplicação do imunizante em duas doses em diferentes intervalos. O primeiro grupo receberá duas doses com intervalo de 29 dias; o segundo grupo receberá duas doses com intervalo de 57 dias.