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Anonymous volta a ativa conta Bolsonaro e Trump; conheça o grupo hacker

Após um período de hiato, o grupo de hackers Anonymous voltou a dar as caras, isto é, as máscaras, na internet. De domingo, 31, para segunda, 1º, após os protestos pela morte de George Floyde, nos EUA, eles voltaram à ativa depois de um ano.

O grupo tornou público uma suposta ação judicial contra Donald Trump, presidente dos EUA, acusado de estupro, abuso sexual, violência física e outros crimes.

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Também surgiu que se investigue se o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tem ligações com John Casablancas, empresário do mundo da moda que lançou Gisele Bündchen e outras top models. Ele morou no Rio de Janeiro entre 2003 e 2013, quando morreu aos 70 anos em decorrência de um câncer. O grupo não entrou em detalhes, nem explicou motivo de tal sugestão.

Quem são?

O Anonymous é um coletivo descentralizado e sem líder que se formou em 2003. Qualquer pessoa pode se declarar um Anonymous sem ter que expor o próprio nome.

Eles ficaram conhecidos por usarem a máscara de Guy Fawkes, soldado britânico que inspirou o protagonista de “V de Vingança”, história em quadrinhos criada por Alan Moore e que deu orige ao filme homônimo. Durante os protestos de junho de 2013 no Brasil, as máscaras eram um acessório recorrente entre os manifestantes.

O grupo se guia pelo hacktivismo, a ação hacker como forma de ativismo político e social. Mas sem sempre foi assim. No livro “Nós Somos Anonymous: Por dentro do mundo dos hachers”, a autora Parmy Olson explica que as origens do grupo remontam ao fórum ondeline 4chan, e que as ações eram como uma versão digital dos trotes telefônicos.

Tom Cruise na mira
A mudança começou em 2008, quando veio à tona uma entrevista de Tom Cruise para a Igerja da Cientologia, da qual o ator faz parte, e que eles não queriam publicar. No vídeo, ele fala sobre o que é ser cientologista e as diferenças para as pessoas “normais”. As respostas de Cruise carecem de lógica e ele se tornou piada ao redor do mundo.

Patty Pieniadz, ex-seguidor cientologista que vazou vídeo, não sabia como subi-lo no You Tube. Enviou uma cópia a amigos que soubessem fazer isso. Apesar dos cientologistas tentarem derrubar o vídeo, a entrevista ainda está na plataforma, com mais de 14 milhões de visualizações até a publicação deste texto.
Naquele ano, uma usuária do 4chan abriu um tópico sob o título “Scientology raid?”, algo como ataque à Cientologia?”, incentivando “hacker” ou “derrubar” o site oficial da igreja.

Com informações UOL

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