Adolescente morre asfixiada dentro de escola após briga

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A polícia investiga a morte de uma adolescente de 14 anos dentro de uma sala de aula em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O crime ocorreu na tarde de quarta-feira (8). Conforme o delegado Leonel Baldasso, responsável pelo caso, a vítima teria se envolvido em uma briga com outras três adolescentes, duas de 12 anos e uma de 13 anos.

O laudo médico da morte aponta que a causa foi “estrangulamento”. O resultado foi informado durante a manhã desta quinta-feira (9), um dia após o fato, e reforça a suspeita inicial da investigação policial, segundo o delegado Leonel Baldasso, que é de homicídio.

“Informações preliminares apontam que a vítima foi empurrada e bateu cabeça na mesa”, observa o delegado. A polícia ainda desconhece as causas da briga. “Vamos aprofundar as investigações e saber qual a motivação da briga. Ver se houve intenção de matar e, havendo intenção, as adolescentes vão ser enquadradas por homicídio”, completo.

Após o caso, as três adolescentes foram levadas para a Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA). Em seguida, foram liberadas. A polícia também vai apurar a conduta dos funcionários da escola.

‘Não tinha lesão’, diz coordenadora de posto
A coordenadora do posto de saúde onde a adolescente foi atendida, Gelci Machado Rodrigues, disse à rádio Gaúcha que a menina não apresentava marcas de agressão.

Gelci conta que foi chamada por uma professora que chegou à unidade de saúde pedindo ajuda, relatando que uma “menina tinha passado mal e desmaiado”.  “Quando chegamos, ela estava sendo reanimada por um professor, com massagem cardíaca, enquanto uma professora fazia respiração boca a boca, e outra passava álcool nas extremidades”, lembra.

Pouco tempo depois, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local. “Quando o Samu chegou, se tentou por várias vezes fazer a massagem, deram choque, sem resultado algum”, diz a coordenadora, acrescentando que a jovem foi levada para o Hospital Padre Jeremias, aparentemente já sem vida.

A coordenadora do posto observa que na escola ninguém relatou briga entre adolescentes. “Em momento algum se falou em briga. Perguntei o que tinha acontecido, e um professor me disse que ela caiu da cadeira, em momento algum foi falado em briga. Fiquei sabendo da briga, depois, pelas redes sociais”, afirma.

 

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