O adolescente de 16 anos, suspeito de matar a estudante Carolina Aparecida de Matos, em Capinzal, confessou o crime à polícia. No domingo (26), a polícia encontrou o celular da vítima escondido em um buraco no teto da casa onde o suspeito mora com a família no interior do município do Oeste de Santa Catarina.
Carolina, de 18 anos, foi encontrada morta em um matagal na tarde de sábado (25) por moradores da localidade de Vidal Ramos, que acionaram a Polícia Militar. Ela era estudante de fisioterapia e desapareceu na noite de sexta (24), quando saiu de casa para ir à faculdade em Joaçaba, a 30 quilômetros de Capinzal.
Segundo o delegado, o adolescente abordou a menina no local onde ela pegava ônibus para ir à faculdade.
“Quando chegamos ao local, ele estava contindo por policiais militares. Foi ele que mostrou onde o corpo estava. Em depoimento, ali mesmo, ele caiu em uma série de contradições. As pessoas que estavam lá tentaram linchá-lo, tivemos que retirá-lo o quanto antes”, conta Régis.
O suspeito, segundo o delegado, abordou a vítima com uma faca de cozinha. “Ele confessou a autoria do homicídio, ameaçou a menina e a levou até um matagal onde o corpo foi encontrado”. Carolina foi asfixiada.
Motivação desconhecida
Um segundo adolescente também foi apreendido e ouvido como testemunha, mas, segundo a Polícia Civil, ele não teve participação no crime. Conforme o delegado, a motivação do crime permanece uma incógnita.
“Talvez nós terminemos essa apuração sem saber exatamente os motivos pelos quais este indivíduo matou a Carolina. Ele contou uma história de que teria um envolvimento com ela, mas isso já foi desmentido por testemunhas, pelos fatos que foram colhidos. Nada indica que ele tivesse sequer proximidade com a vítima”, diz Régis.
Ainda de acordo com o delegado, o Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou a ausência de violência sexual. A polícia tem até a próxima quinta-feira (30) para concluir o inquérito. O local onde o adolescente está apreendido não foi divulgado pela polícia.
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