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Acusado de matar Aline Berezoski é condenado a 13 anos de reclusão

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Aline

Aline foi assassinada em março do ano passado e o corpo foi enterrado em uma área de mata no bairro Gioppo

O rapaz, denunciado por assassinar Aline Berezoski, em março do ano passado, foi submetido a júri popular na manhã desta quinta-feira, 8, no Fórum da Comarca de Caçador. O réu, Guilherme Batista Maia, confessou o crime e foi condenado a 13 anos de reclusão e 10 dias multa por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O júri foi presidido pelo juiz Luiz Fernando Pereira de Oliveira. A acusação foi feita pelo promotor Diego Bertoldi e a defesa pelo defensor público, Gustavo Araripe Cariri Linhares.

O júri foi iniciado às 8h com o sorteio dos sete jurados. Na sequência, o réu foi interrogado, onde que confessou ter tirado a vida de Aline. Segundo ele, agiu em legítima defesa, uma vez que não aceitou vender droga a ela “fiado” e com isso teria ficado agressiva e avançado contra ele com uma faca.

Em sua explanação, o promotor de justiça pediu a condenação do réu conforme a denúncia. Segundo o representante do MPSC, o réu agiu com sangue frio para tirar a vida da vítima. Para ele, não resta dúvidas de que o réu é integrante de facção criminosa e não foi e não agiu em legítima defesa, como relatou e ainda mantinha um caso com a jovem, como apontam testemunhas. Ainda, foi abordo uma carta interceptada pelo presídio, onde o réu escrevia para a sua mãe e declarava como tudo ocorreu no dia da morte de Aline.

Na sequência, a defesa rebateu alguns pontos da acusação, defendendo duas teses, a primeira de legítima defesa, conforme relatou o réu em seu depoimento, e também a exclusão da qualificadora de motivo fútil. Nenhuma das teses foram aceitas pelos jurados.

Os debates foram para réplica e tréplica para a acusação e defesa esclarecerem os últimos pontos do processo e por fim, no final da manhã foi proferida a sentença condenando o réu a 13 anos de reclusão e 10 dias multa em regime inicialmente fechado.

O caso

Aline foi assassinada no dia 26 de março do ano passado pelo então namorado. O corpo foi enterrado no dia seguinte em uma área de mata, no bairro Gioppo, e foi encontrado cerca de 15 dias depois em avançado estado de composição.

Na época, foi levantada a hipótese de que Aline foi assassinada por ter atraído a polícia até o ponto de tráfico de drogas, no bairro Martello, onde o réu morava. Isso ocorreu porque dois dias antes, a vítima teria se envolvido numa briga e ferido uma mulher no rosto e mão com uma faca.

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