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A importância econômica do conhecimento V

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Também Prusak (1998) afirma que a forma mais direta e geralmente mais eficaz de adquirir conhecimento é a compra do mesmo, ou seja, adquirir o conhecimento de uma organização ou contratar indivíduos que o possuam. Importa observar que, nem todas as compras que uma empresa realiza ocorrem pelo fato exclusivo de adquirir conhecimento. Uma empresa compra outras por vários motivos: gerar receita adicional, alcançar um porte ou um mix de produtos estratégico, ganhar acesso a novos mercados, ou adquirir as habilidades de um quadro de diretores.

Em outras situações, o conhecimento é adquirido como derivado de uma compra motivada por motivos diferentes. Porém, cada vez mais, as empresas adquirem outras empresas especificamente por seu conhecimento. De forma geral, elas se dispõem a pagar mais que o valor de mercado de uma empresa devido ao que esperam obter com acréscimo do novo conhecimento ao seu próprio estoque (PRUSAK, 1998).

Em outras situações, Probst, Raub e Ropmhardt (2002), é necessário que a gestão do conhecimento se atenha à criação do mesmo. O desenvolvimento do conhecimento é um elemento construtivo que complementa a aquisição do conhecimento. Seu foco está na geração de novas habilidades, novos produtos, idéias melhores e processos mais eficientes. O desenvolvimento do conhecimento inclui todos os esforços administrativos direcionados de modo consciente para a produção de capacidades que ainda não se encontram presentes na organização, ou que ainda não existem dentro nem fora delas.

Comumente, o processo de criação ou de desenvolvimento do conhecimento está ancorado em pesquisas de mercado da empresa e em seu departamento de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). No entanto, é importante observar que um conhecimento relevante para a organização pode também emergir de qualquer outra parte da empresa.

O processo de criação do conhecimento, na perspectiva de Nonaka e Takeuchi (apud SANTIAGO JR., 2004), possui duas dimensões fundamentais: uma ontológica e outra epistemológica. A ontológica dispõe que o conhecimento somente pode ser criado por indivíduos. Assim, uma organização por si só, não pode criar conhecimento, pois seu escopo consiste em apoiar os indivíduos e lhes proporcionar condições para a criação deste. A existência do conhecimento organizacional é viável a partir de interações que possibilitem sua criação de modo individual e a disseminação para a organização como um todo.

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