Neste dia 22 de abril completa cinco anos do homicídio do caçadorense Giorgi Luy Burlin, que foi encontrado morto no interior de Matos Costa, em 2012. Ele foi executado com quatro tiros. Apesar da investigação da Polícia e de o caso apresentar suspeitos, o caso não foi solucionado.
De acordo com o irmão de Giorgi, Lucas Burlin, a família ainda aguarda que a justiça seja feita. “Até hoje ninguém foi preso e ninguém fala mais no assunto. A polícia alega que não foi achada a arma do crime e que sem a isso, nada pode ser feito. Para a família, isso é um descaso, pois em uma cidade com três mil habitantes é impossível que não consigam descobrir quem matou meu irmão”, desabafou.
A família acredita em crime passional ,tese que também teria sido levantada pela Polícia. “ Não sabemos quem foi, mas acreditamos que o envolvimento do meu irmão com esse rapaz tenha sido o motivo do crime. Apesar disso, não há nada concreto e continuamos sem nenhuma resposta”, lamentou.
Sobre o caso
Giorgi era empresário em Caçador. Ele era homossexual e na época do crime tinha uma união estável de dois anos com um rapaz que trabalhava em Matos Costa.
No dia do crime, esse rapaz trabalharia em um evento da festa do município e Giorgi o acompanhou até lá, para fazer uma trilha. Eles desceram no mesmo ponto e combinaram de se encontrar naquele local no final da tarde para voltarem.
No horário combinado, Giorgi não estava no ponto e o rapaz retornou a Caçador e acionou a Polícia, suspeitando de que algo poderia ter acontecido. O crime aconteceu por volta do meio dia e o corpo só foi encontrado na manhã seguinte.
Giorgi havia saído com uma câmera fotográfica e celular. Nada foi levado, o que derruba a hipótese de latrocínio. O local onde ele foi encontrado é distante de onde levou os tiros. Isso levou a polícia a acreditar que Giorgi ainda tentou buscar ajuda, mas não resistiu.