Representantes do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional estiveram visitando uma propriedade, na Linha Paiol Velho, que cultiva alimentos orgânicos. O objetivo foi entender as diferenças da produção convencional e o alimento cultivado artesanalmente.
“Notamos que nem todo alimento que se diz orgânico realmente é, pois a mão de obra que o produtor precisa empenhar é muito grande, pudemos ver as dificuldades e a demanda da produção, bem como as diretrizes que precisam ser seguidas para que o agricultor receba o certificado de produtor de orgânicos”, destacou o presidente do CONSEA, Valmir
Alves da Cruz.
Donos da propriedade, a veterinária, Neiva Carneiro e o marido, que participam da Rede Eco Vida, estão em processo para adquirir o selo certificando seus produtos como orgânico, e devem recebê-lo em setembro deste ano.
“Fala-se muito do preço do produto orgânico. Ele acaba tendo este valor agregado por ter uma qualidade superior em sabor e saúde. O tempo de maturação é natural, não se usa aceleradores. Todo o tratamento é biológico, através de água de fumo, calda bordalesa, entre outros. Nenhum insumo químico ou aditivo sintético é utilizado”, conta.
De acordo com Neiva, são produzidas hortaliças em geral, milho, tomate, physalis e morango. Em breve serão feitos experimentos com plantações de arroz e feijão, além de planejar produzir ovo e o leite orgânico.