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Gestão do Capital Intelectual XI – Por Adelcio Machado dos Santos

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A avaliação do foco humano se constitui como uma parte difícil do modelo de capital intelectual.

Dessarte, qualquer mensuração referente aos colaboradores precisa considerar três dimensões: em primeiro lugar, é preciso que seja bem fundamentada, para não medir algo aparentemente importante, mas, na realidade, sem qualquer significado; na sequência, a mensuração deve ser bem estruturada, para não absorver as impurezas de outras variáveis subjetivas; por fim, deve ser teleológica, isto é, relacionar a mediação e sua causa final, buscando, inclusive, refletir os valores em mudança na sociedade (ANTUNES, 2000).

O ser humano na sociedade do conhecimento, por ser ele o detentor de tal recurso, possui uma grande relevância dentro das organizações.  O reconhecimento desse fato implica em um novo desenho organizacional, criando novas categorias de trabalhadores e, por conseguinte, novas relações entre empresa e empregado.

Os grupos de trabalho que coexistem na moderna corporação resultam em níveis diferentes de lealdade e comprometimento organizacional, modificando, do mesmo modo, as estratégias motivacionais até então utilizadas.

As novas relações de trabalho que são estabelecidas nas organizações compreendem basicamente: os empregados de escritório, que diariamente frequentem a empresa ou a fábrica, os quais possuem maior tendência de se fixar em funções desgastantes ou de apoio aos que possuem base fora do escritório; os teletrabalhadores, que se constituem em uma nova classe de trabalhadores que, através dos avanços em telecomunicações, podem trabalhar em casa ou em algum escritório distante; os que atuam sempre fora do escritório, em diversos lugares, como vendedores, gerentes intermediários e executivos, permanecendo ligados constantemente a empresa por meio das novas tecnologias de comunicação; e os denominados “ciganos corporativos”, que precisam trabalhar nas instalações do fornecedores, do parceiro estratégico ou de algum cliente da empresa, bem como aquele conjunto de empregados terceirizados, colaboradores em tempo parcial, consultores e empregados temporários.

Todo este contingente de trabalhadores, segundo explica Antunes (2000), e sua dinâmica de atuação devem ser levados em conta quando a empresa pretende situar seu valor real no foco humano.

Independentemente da forma empregada para mensurar o capital intelectual, cabe destacar que o mesmo representa uma fonte rica de informações sobre a organização em sua totalidade e, em particular, um instrumento valioso para os aspectos apresentados por Antunes (2000, p. 122):

  1. confirmar a habilidade da organização para atingir objetivos;
  2. planificar a pesquisa e desenvolvimento;
  • fornecer informações básicas aos programas de reengenharia;
  1. fornecer um foco para programas de educação organizacional e treinamento;
  • analisar o valor da empresa;
  1. ampliar a memória organizacional;

 

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