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Adolescente, suspeito de matar pai, pode ter cometido crime com ajuda

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O adolescente de 16 anos suspeito de matar o pai a machadadas em Abelardo Luz, se apresentou à Polícia Civil nesta segunda-feira, 6. Conforme o delegado Tiago Andrade Krejci, após o depoimento, novas linhas de investigação foram abertas. Outras pessoas podem estar envolvidas com o crime.

O crime ocorreu na residência da família, no bairro João Maria. A polícia foi chamada pela mulher da vítima, que relatou ter chegado do trabalho por volta das 2h do dia 1º de março e encontrado o corpo no quarto do casal sobre a cama. A vítima, o motorista Alex do Espírito Santo, estava com o machado cravado na cabeça.

O delegado preferiu não divulgar a versão do crime dada pelo adolescente para não atrapalhar as investigações, que continuam.

“Pode haver outros suspeitos tanto na premeditação quanto após o crime. Vamos aprofundar a investigação porque algumas informações dadas no depoimento são contraditórias”, disse o delegado Krejci.

O adolescente foi apresentado à Vara da Infância da Promotoria de Abelardo Luz. Até a publicação desta reportagem, ainda não havia informações sobre quais medidas socioeducativas foram aplicadas.

Investigação
Conforme o delegado, desde o dia seguinte ao crime a polícia monitorava o suspeito. Ele fugiu para Nova Hartz, cidade do Rio Grande do Sul. “Ele estava buscando pouso no Rio Grande do Sul, mas a polícia da cidade estava monitorando, nos ajudando”, disse.

Durante a semana, o delegado representou para que o jovem prestasse depoimento na delegacia de Abelardo Luz. Ele também entrou em contato com o advogado da família do jovem, informando que seria melhor ele se apresentar voluntariamente.

No final de semana, ele já teria retornado ao município. Ele se apresentou na delegacia às 14h de segunda-feira.

Carta
Uma carta foi encontrada pela mulher da vítima na sala da casa. A suspeita inicial era que ela foi escrita pelo adolescente. No manuscrito, ele teria confessado o crime e que o motivo eram as agressões que sofria do pai.

Conforme o delegado, o documento está em avaliação pela perícia, mas a motivação já não condiz com o caso. “A versão na carta não se comprova. Ainda vamos saber se a caligrafia de fato é do adolescente”, disse o delegado.

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