Anvisa liberou a venda de chás fabricados pela Hilê Indústria de Alimentos Ltda em Xanxerê, depois de quatro meses. A agência havia proibido os produtos alegando que a Hilê usava espécies vegetais não autorizadas para o preparo dos chás.
O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho, em resolução publicada no Diário Oficial da União, no dia 21 de fevereiro, revogou a decisão que proibia a fabricação dos chás, considerando um recurso administrativo apresentado pelo fabricante.
Em nota, a Hilê reforça que essa revogação libera todas as etapas, já que foi provado que os chás estavam regulares conforme a regulamentação de chás e especiarias. “A empresa acredita que o equívoco tenha ocorrido porque na época não foi considerada a resolução de especiarias, que permite a utilização de ingredientes como cravo, canela e gengibre, dentre outros, a fim de conceder um sabor diferenciado aos chás”, disse a fabricante em nota.
A Anvisa através da assessoria de imprensa disse que a empresa comprovou que os chás têm a presença de especiarias permitidas pela legislação vigente e a proibição foi suspensa. “Na verdade, foi uma medida preventiva. Uma vez no mercado, a Anvisa decidiu suspender sua comercialização para averiguar se realmente continham os componentes que anunciavam. Esta medida é prerrogativa legal da Anvisa, adotada sempre que for do interesse do bem e estar e da saúde da população”, afirmou a assessoria da imprensa da Anvisa em nota.
Com informações de DC