Em meio a uma realidade na qual o conhecimento representa a chave de sucesso de um negócio, afirma Carbone (2005), a gestão dos ativos intangíveis é essencial. É por meio da gestão desses ativos que a organização alcança o crescimento e a sustentação das empresas.
Também Antunes (2000), sustenta que cada vez mais, as empresas têm dado atenção aos ativos intangíveis, os quais adquirem espaço na economia atual em sua totalidade e nas organizações.
Merece destaque a valorização que se tem atribuído ao capital intelectual e ao capital humano.
Na atualidade, as organizações necessitam perceber que os seres humanos, em seu trabalho, não são apenas pessoas movimentando ativos, pois eles próprios se constituem como ativos que devem ser valorizados, medidos e desenvolvidos como qualquer outro ativo da corporação.
Conforme salienta Ponchirolli (2005), são ativos dinâmicos cujo valor pode ser elevado com o tempo e não ativos inertes que perdem valor.
No entender de Ponchirolli (2005, p. 118), os seres humanos, na realidade, se constituem como os mais importantes ativos intangíveis de uma organização:
Com certeza, são os mais importantes de todos os ativos. Os sistemas criados para recrutá-los, recompensá-los e desenvolvê-los formam uma parte principal do valor de qualquer empresa – tanto quanto, ou mais, do que outros ativos, como dinheiro, terras, fábricas, equipamentos e propriedade intelectual. O valor da empresa e, portanto, o valor para o acionista (o valor das ações de uma empresa) podem ser depreciados, quando o capital humano é mal gerenciado.
No atual contexto econômico, o capital humano possui dois grandes desafios.
O primeiro deles diz respeito às limitações dos sistemas de medição e contabilidade. A noção de capital se configura como uma noção a ser contabilização, apesar de inexistir alguma norma de medição de seu valor. O capital humano ainda permanece na maior parte das organizações como um conceito vago, em vez de ser tomado como uma ferramenta serviço do crescimento da organização.
Destarte, é necessário que novos princípios sejam colocados discutidos para que a empresa melhor possa empregar seu capital humano.
O segundo desafio existente concerne às limitações na perspectiva e nos motivos gerenciais.
Os gerentes consideram difícil avaliar o capital humano em suas próprias organizações porque são parte vital desse capital. Mas é necessário que os gerentes promovam o conceito de capital humano e se integrem a nova ordem.