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Bombeiros militares de Água Doce, Piratuba e Catanduvas podem fechar as portas

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Os Bombeiros Militares podem fechar as portas de três quarteis do 11º Batalhão de Santa Catarina: Água Doce, Piratuba e Catanduvas. As informações foram divulgadas pelo comandante do Batalhão, tenente-coronel Marcos Alves da Silva, ao Portal Eder Luiz.

Segundo o tenente, as queixas com relação à falta de efetivo começaram há mais de dois anos e alguns pedidos para a realização de concursos de novos bombeiros foram feitos, porém, diante da situação complicada enfrentada pelo estado foi necessário aguardar e até então nenhuma providência foi tomada.

“Temos trabalhado com o que tem, mas a situação está se tornando insustentável. Paralelo a isso, enquanto nós precisamos esperar outros órgãos públicos que alegaram o mesmo problema tiveram a realização de editais e a formação de novos agentes. Sentimos um pouco de descaso com a nossa instituição”, afirmou, ao Portal Eder Luiz.

A Operação Veraneio é um dos problemas enfrentados pelas corporações do interior do Estado, já que reduz o efetivo nas escalas.

Ainda de acordo com o tenente-coronel, o problema pode se agravar ainda mais com muitos bombeiros entrando para a reserva. “Em 2015 tínhamos no Estado cerca de três mil bombeiros; em 2016, dois mil e quinhentos; neste ano, a expectativa é de que mais ou menos 250 se aposentem o que vai gerar um déficit de pessoal ainda maior”, completou.

O tenente-coronel afirmou ainda que apenas 69 bombeiros atuam no 11º Batalhão para atender 5 cidades, sendo que, em alguns locais, existem apenas dois bombeiros por escala. “Isso faz com que ao ser acionada para ocorrência, a equipe saia toda para atendimento, fechando o quartel. Se é uma ocorrência de grande vulto como um incêndio, ou o bombeiro descumpre os protocolos de segurança e se arrisca praticamente sozinho ou espera o reforço, o que prejudica nosso tempo de resposta. Outra situação é: leva o paciente de ambulância, deixa no hospital e nesse meio tempo ocorre outro acidente. Se tivesse outros bombeiros para cobrir eles sairiam do quartel com outra ambulância e atenderiam, mas, nesse caso, os mesmos seguem de onde estão, tendo que preparar e higienizar o veículo durante o deslocamento”, revelou ao Eder Luiz.

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