Programas de rádio
Os programas de rádio tiveram que mudar. Ao contrário de outros anos, quando locutores faziam introduções, criticavam os adversários e os candidatos, apresentados falavam uma frase ou outra, nestas eleições é o candidato mesmo que tem que falar.
Isso porque a legislação eleitoral mudou as regras. Não pode mais um locutor fazer parte do programa. É o candidato a prefeito e a vice que tem que falar. Isso deixa muito mais explícito e, menos maquiado, o próprio candidato.
E, os programas de rádio dos candidatos a prefeito iniciou nesta sexta-feira, 26, em Caçador. E como foram? Vamos lá!
O primeiro a entrar no ar foi Assis Pereira (PSB). Assis se apresentou, contou da sua origem e experiências profissionais. Apresentou ainda o seu vice, Osmar Barcaro, que não falou, mas teve a história rapidamente contada pelo próprio Assis. O candidato do PSB citou ainda que a sua gestão será participativa, ouvindo a comunidade. O jingle da coligação tem um estilo sertanejo e teve uma boa parte inserida no programa.
Em seguida, foi a vez do candidato Saulo Sperotto, do PSDB. Ele fez a sua apresentação e tocou em um ponto bastante delicado: o motivo da sua cassação, em 2010. Explicou que os motivos foram alheios à sua vontade e à campanha, mas por causa de um “apoiador”. Saulo disse ainda que, por isso, não conseguiu terminar os seus projetos e, agora, quer retornar para a Prefeitura para isso.
O ex-prefeito apresentou o seu vice, Alencar Mendes, que se apresentou e falou da sua experiência como vereador e que isso vai ajudar a governar Caçador junto com Saulo. O candidato a prefeito fechou o programa falando que vai usar o espaço para apresentar os projetos para melhorar Caçador.
O jingle de Saulo é semelhante ao que ele utilizou na campanha de 2008, com adequações.
O terceiro a entrar no ar foi Januário dos Santos, do PDT. Com menos tempo, o candidato se apresentou e, em seguida, falou que quer governar para “enxugar a Prefeitura”. Januário apresentou ainda o seu vice, Domingos Savi Mundo. O programa do PDT não apresentou jingle.
Fechando o primeiro dia de programas eleitorais, Beto Comazzetto (PMDB) se apresentou e lembrou que é filho do ex-prefeito, Moisés Comazzetto. O atual prefeito bateu na tecla de que fez e quer fazer muito mais por Caçador. Citou ainda que suas obras e ações foram voltadas para os mais humildes. Beto destacou também que vai usar o espaço para apresentar as suas propostas para a continuidade do seu trabalho à frente da Prefeitura. O candidato do PMDB, no entanto, foi o único que não citou o vice.
O jingle de Beto lembra um forró nordestino.
Programas de rádio 1
Alguns pontos que o setor de comunicação dos candidatos deveria levar em consideração:
– Assis leu demais, foi pouco espontâneo e precisa de uma música, ao fundo;
– Saulo falou muito rápido, precisa de textos menores, talvez para não precisar atropelar as palavras;
– Januário precisa de uma música ao fundo, mas foi o mais espontâneo dos três;
– Beto também aparenta estar lendo muito no começo e melhora no final.
Ps: Depois eu cobro a comissão pelas dicas hahaha
Aeroporto
Assessorias de imprensa fizeram um “auê” sobre uma reunião que uma comitiva de Caçador teve em Florianópolis com o secretário de Estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker, sobre o aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves. Inclusive, nas matérias foi citado que Caçador já está apto para receber voos diários porque teve uma vistoria e aprovação do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV).
Só que tem aquele “porém”: Nenhuma empresa vai trazer voos diários para Caçador enquanto o acesso ao novo terminal de passageiros não for concretizado e isso depende da boa vontade e de dinheiro (que tem pouco) do Governo do Estado e da Prefeitura.
Se nem para a cerca nova no aeroporto tem dinheiro, imagina para fazer a pavimentação do acesso.
Há uns 6 meses, a mesma “ladainha” do Governo do Estado e do deputado Cobalchini foi divulgada. Nesta época, um empresário cravou: “O aeroporto só terá as obras terminadas no ano que vem”. Pelo visto, é isso mesmo que vai acontecer.