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VÍDEO: Prefeito quer ter garantia eleitoral para dar aumento aos servidores

Notícia Hoje

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O prefeito de Caçador, Beto Comazzetto quer ter garantia do Tribunal Regional Eleitoral para então conceder o aumento para os servidores públicos municipais. Candidato à reeleição, Beto está preocupado com possíveis complicações para o pleito deste ano caso conceda o reajuste de 11,56%.

Essa informação foi repassada pelo secretário de Administração, Jovani Screminn, e o procurador Município, João Paulo de Barba, que foram os porta-vozes do prefeito na manifestação dos servidores públicos municipais na tarde desta segunda-feira, 25.

“Precisamos de uma decisão do Tribunal Eleitoral e não do de Contas”, afirmou João Paulo, para ser vaiado em seguida.

Interrompido diversas vezes pelos servidores, que exigem o aumento salarial de acordo com o IGPM, Jovani também tentou explicar a situação.

“A proposta do Sindicato, de 11,56% de reposição, foi aceita pela Prefeitura, mas nos deparamos com um problema jurídico e estamos tentando resolver. Pedimos paciência. Se não conseguirmos repassar isso até o dia 30 de abril, vocês não perdem porque vamos pagar retroativo”, disse Jovani, para também ser vaiado em seguida.

O prefeito pediu uma semana de prazo para buscar uma solução. “A proposta é de que vocês nos deem esse tempo, até a semana que vem para que possamos exaurir todas as possibilidades jurídicas. Se isso for resolvido, faremos uma folha complementar e paga a diferença”, completou Jovani.

A proposta é, se acaso o TRE sinalizar favorável, do repasse de 6% em abril e o restante, em julho. “Isso que foi negociado. Esse prazo é para termos a segurança de mandar esse projeto para a Câmara”, disse Jovani.

Caso o TRE sinalize que se Beto conceder o aumento poderá ter problemas eleitorais, a proposta da Prefeitura é para que os servidores vão discutir na Justiça o aumento. Essa foi a informação repassada pelo próprio prefeito para os representantes da manifestação em reunião no gabinete. “Se não entrar na Justiça, ele não vai dar nada”, explicou a professora Josete Lemos.

Agora, os servidores vão aguardar o prazo solicitado pelo prefeito Beto para então tomar uma decisão.  “Na quarta que vem ele vai nos dar a resposta. Dependendo da resposta, estamos dispostos a entrar na justiça e até paralisar as atividades”, completou Josete.

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