As mortes de grandes lideranças políticas deixaram 2015 ainda mais triste para Caçador.
Uma das perdas foi do senador Luiz Henrique da Silveira que, enquanto governador, foi que mais fez por Caçador em toda história. Vítima de uma parada cardíaca, Luiz Henrique não resistiu. Luiz Henrique era cidadão honorário de Caçador. A repercussão da sua morte foi enorme, incluindo homenagens na Câmara Municipal de Caçador.
Dois grandes políticos locais também partiram. O primeiro foi o ex-vereador Sérgio D’Agostini, que lutava contra um câncer, mas não resistiu. O filho dele, vereador Moacir, fez questão de destacar o legado deixado pelo pai.
A última grande perda foi do ex-presidente da Câmara, Deoclides Sabedot. Muito atuante dentro do PMDB, ele era até então diretor do Procon.
Outros acontecimentos
Na Câmara Municipal, mudança na presidência. Com o final do mandato de Wilson Binotto, o vereador Flavinho assumiu a presidência do Legislativo. O mandato dele seguiu até o mês de agosto, quando renunciou para que o acordo firmado no início do mandato fosse cumprido. Com isso, assumiu a presidência o vereador Ricardo Pelegrinello.
Com a presidência de Flavinho, a Câmara levou sessões comunitárias aos bairros de Caçador. Moradores do Martello, Taquara Verde, Jardim Dileta, Berger e Gioppo apresentaram suas reivindicações para os vereadores.
Ainda em 2015, homenagens para 13 novos Destaques Caçadorenses realizada pela Câmara Municipal.
Outra participação ativa da Câmara foi no processo referente ao prédio da antiga Sulca. O despacho a respeito do Leilão pode sair a qualquer momento.
No trânsito, a Câmara discutiu, desde o início do ano com entidades locais, a adequação de áreas específicas para carga e descarga. A aprovação do projeto autorizando a Prefeitura a regulamentar este trabalho aconteceu no final do ano.
Em 2015, Caçador comemorou 81 anos e a sessão solene da Câmara foi voltada a uma homenagem às religiões atuantes no município.
Voltando ainda suas atividades para a história, o Legislativo caçadorense instituiu a Semana do Contestado, para relembrar o centenário da Guerra sangrenta que aconteceu na região.
Estado
No cenário estadual, Valdir Cobalchini teve uma atuação um pouco apagada quanto aos pleitos para Caçador. Apesar de ter se comprometido com o desenvolvimento regional e infraestrutura, nem mesmo um pedido de melhorias para as rodovias que ligam ao município o parlamentar fez. No entanto, solicitou obras para as rodovias de Fraiburgo, Videira e Luzerna.
Uma das promessas de Cobalchini, feita em junho, era de que 10 câmeras de segurança seriam instaladas nas ruas de Caçador em 90 dias. Até agora, nenhuma está em funcionamento.
O outro deputado de Caçador, Reno Caramori deixou a Assembleia Legislativa. Depois de não disputar as eleições de 2014, Reno encerrou seus 6 mandatos no final de janeiro.
Água
Intensas discussões rodearam os péssimos serviços da Casan no município. Tudo iniciou com a aprovação do Plano de Saneamento e, mais tarde, a abertura do processo licitatório para a concessão dos serviços de água e esgoto no Município.
Mas, apesar dos esforços, não foi possível resolver a situação e a licitação acabou sendo barrada no Tribunal de Contas do Estado.
Manifestações
Acompanhando a tendência nacional, manifestantes foram às ruas em Caçador por diversas vezes mostrar a sua insatisfação com a corrupção do Governo Federal.
Na primeira, um número reduzido de pessoas foi até o trevo da Transrodace e se juntou a um grupo de caminhoneiros que paralisavam o trânsito no local. O vereador Alencar Mendes, inclusive, considerou essa manifestação como bastante válida.
Poucos dias depois, em março, milhares de pessoas lotaram as ruas centrais da cidade. Em abril, nova manifestação com pequena adesão dos caçadorenses. No final do ano, a última saída às ruas para apoiar o pedido de impeachment da presidente Dilma.
Nova travessia
O governador Raimundo Colombo inaugurou em Caçador a faraônica obra da nova travessia urbana. Marcada por tragédias enquanto sua construção aconteceu, a nova travessia gerou muitas críticas e sugestões de mudanças. Até as respostas do Governo do Estado a requerimentos feitos pelos vereadores não agradaram. Em resumo: depois de concluída, nada ainda foi feito para melhorar aquela obra.