Uma das metas do Conselho Consultivo e da direção do Hospital Maicé é melhorar o atendimento, com estrutura, equipe técnica, equipamentos e especialmente, com mais humanização. Toda a equipe do Hospital está focada neste objetivo- melhorar o atendimento, em todos os setores.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maicé conta equipe formada pelos médicos intensivistas: Dra. Maria Thereza Battiston, Fernando de Assis Brasil Rocha e Hugo Semann Neto. A Dra. Maria Thereza é a coordenadora da UTI. Ela é natural de Limeira-SP e participou do programa de Doutorado na Université Louis Pasteur na França. A médica trabalhou nove anos em Videira e desde novembro de 2014 está no Hospital Maicé.
A médica atua de forma exclusiva na UTI do Maicé, com uma equipe dedicada e sempre pronta a atender da melhor forma. “Hoje na atual UTI já temos equipamentos de ponta, mas toda a infraestrutura está sendo melhorada cada vez mais”, salienta.
O Hospital Maicé de Caçador, está com 36 anos de existência e sua estrutura de atendimento não conseguiu acompanhar o crescimento do Município. Mas esta realidade está mudando. Em breve, dez novos leitos estarão em funcionamento na nova UTI, com o único objetivo de salvar vidas. A nova estrutura já contará com três novos médicos no atendimento.
Esta nova estrutura é fruto de uma intensa mobilização junto à comunidade para levantar fundos e hoje é realidade. “Estamos modernizando os equipamentos e na nova unidade, o trabalho será diferente, muito focado na humanização, beneficiando familiares e pacientes com visitas estendidas, com melhor acesso da família ao paciente. Sem dúvida, uma medicina de primeiro mundo está sendo o diferencial aqui no Maicé. E isso está relacionado ao comprometimento da equipe médica, equipe de enfermagem, administração do Maicé e do Conselho Consultivo em garantir a melhor possibilidade de trabalhar, para salvar vidas. E este é o nosso trabalho aqui, atuar da melhor maneira possível, como médico intensivista, profissional que foi treinado e retreinado para prestar este serviço. Viemos para somar”, completa.
O médico intensivista é quem monitora as funções orgânicas e percebe alterações em fases iniciais de determinadas doenças. “Assim, é possível intervir decisivamente no prognóstico dos pacientes que se encontram em estados graves, anteriormente com pouca ou nenhuma chance de sobrevivência”, comenta Maria Thereza.
“Nasci de novo”
A transformação na estrutura de atendimento do Hospital Maicé começou justamente na UTI, onde a luta pela vida é constante. O caçadorense Hermes Huçulak Carneiro, 63 anos, mais conhecido como Gracha, enfrentou um grave problema no final do mês de setembro e pôde contar com a estrutura e equipe altamente qualificada para afirmar hoje, com muito orgulho, que nasceu de novo.
Sentido fortes dores, Gracha foi levado pela esposa primeiro até o Pronto Atendimento e depois para o Hospital Maicé, onde ficou em observação. Na semana seguinte, exames revelaram que o problema de saúde estava relacionado com uma infecção na vesícula. Ele passou por uma delicada cirurgia e enfrentou uma situação bastante complicada. “Diziam que eu tinha 15% de chance de sobreviver. Foi muito sério, mas graças a nova estrutura, aos novos equipamentos e a equipe de atendimento, minha vida foi salva”, relata.
“Eu não lembro de nada, mas minha esposa e minha filha contam que passei por uma situação bem difícil. Achavam que eu não ia conseguir”, conta. Depois de ficar 20 dias internado, depois de estabilizado, Gracha passou por nova cirurgia e hoje está celebrando uma nova fase em sua vida. “Digo agora que tenho duas datas de nascimento, porque eu realmente nasci de novo”, completa.
Vivendo a mudança
A caçadorense Cristiane Barrichello Vedi, colaboradora do Hospital Maicé está vendo de perto a transformação que o Hospital está passando. Seu pai, Marcelino Verissimo ficou 55 dias internado na UTI. Ela vivenciou a dor e a angústia da doença, mas também recebeu atenção e comprovou a dedicação da equipe.
“A humanização e a fé que esta regendo nos corações dos colaboradores é o que está fazendo a diferença do Maicé hoje. Nestes 55 dias que passei da minha vida dentro da UTI, lutando pela vida de meu pai, juntamente com a equipe que ali se dedicou a ele, um lugar frágil, mas que com eles e principalmente com a Dra. Maria Thereza, encontrei amizade valiosa, força para enfrentar as noticias boas e as difíceis. Encontrei pessoas vindas de vários lugares, compartilhando a mesma situação, a mesma dor. Percebi como é grande o empenho com todos os pacientes, com todos os familiares”, afirma.