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Motivação II

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Em primeiro lugar, o clima constante de motivação que precisa existir dentro da organização, amealha intenso sustento com a criação e o desenvolvimento dos programas de incentivos, que conseguem reunir uma série de fatores positivos.

De acordo com Vianna (1993, p. 148):

“O sucesso será um conceito diretamente associado ao bem estar, ao equilíbrio, à melhoria. Para conseguir tudo isto, visando a plenitude pessoal, qualquer participante de qualquer unidade empresarial em qualquer parte do mundo deverá estar, antes de tudo, motivado para si mesmo, depois para a empresa a que pertence.”

A motivação auxilia a entender o homem na sua constituição individual, e se modifica num instrumento prático para influenciar o comportamento do indivíduo dentro e fora das organizações.

Nas organizações, por implicação, a disposição em aprimorar o nível motivacional dos funcionários, passa pela identificação dos fatores de motivação pessoais, de uma equipe, de um grupo e do time organizacional como um todo.

Não sendo admissível querer satisfazer motivacionalmente um espectro tão grande de pessoas diferentes com as mesmas razões e estímulos (BROXADO, 2001).

Por conseguinte, a motivação verdadeira nasce das necessidades essenciais onde encontram sua fonte de energia, nas necessidades e ações do ser humano. Assim também é nas organizações. A motivação verdadeira é a fisiológica, instintiva e psicológica.

É necessário enfatizar também a abordagem cognitiva da motivação, que se sugere a levar em consideração o que se passa na cabeça do organismo que se admite. De acordo com a teoria cognitiva, a motivação depende de experiências anteriores, de maneira como a pessoa apreende o estado de coisas que influencia o seu comportamento, e o que é percebido nem sempre corresponde à situação real.

Por fim, a motivação precisa se destacar em qualquer modelo de cultura organizacional ou de regime político, nas crises, nas mudanças imprevistas, na possibilidade de demissões em massa, nas injustiças dentro e fora do ambiente de trabalho dos jogos do poder, das vaidades, das ambições atropeladoras, e coisas ou pessoas em condições semelhantes, seja dentro das empresas públicas e privadas, seja para pessoal de produtos técnicos de vendas ou burocráticos. 

A motivação é enfrentada como uma combinação das tendências herdadas pela pessoa e do ambiente que a influencia; é o impulso para a ação, combinando essas duas forças, sustentando a atividade humana. A motivação é interiorizada, interna e não externa; esta pode se tornar manipuladora para conseguir a aceitação dos subordinados.

É comum a opinião de que a motivação está sempre relacionada com o papel que o indivíduo representa no trabalho. As causas dependem do que o empregado faz ou posição que ocupa (PENTEADO, 1989).

Destarte, a pessoa necessita trabalhar a motivação, mantendo-se inspirada e aspirante a fazer a diferença na sociedade em que vive, não por generosidade, filantropia ou apreço ao ser humano. Necessita fazê-lo porque a mesma torna-se mais produtiva por se sentir intensamente motivada pelo que faz.

 

REFERÊNCIAS

BROXADO, Sílvio. A Verdadeira Motivação na Empresa: entendendo a psicologia organizacional e dicas para a motivação no dia-a-dia das empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

GUIMARÃES, Terezinha Barbosa. Técnica de Chefia e Liderança. 2 ed. Londrina: UEL, 1998.

PENTEADO, José Roberto Whitaker. Técnica de Chefia e Liderança. 8 ed. São Paulo: Livraria Pioneira, 1989.

SILVA, Gilson Teixeira. Visão Generalista: Um referencial competitivo. Florianópolis: Papa-Livro, 2002.

VIANNA, Marco Aurélio Ferreira. Revolução Estratégica  e Gerencial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993.

 

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