Parque Central
Depois que graves denúncias sobre o uso de drogas e bebidas alcoólicas nas dependências do Parque Central José Rossi Adami, um grande passo deve ser tomado já nos próximos dias para reverter a situação e devolver aquele espaço para as famílias e pessoas de bem.
Uma pequena reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira, 29, entre a Dittesc, Fundema e o Conselho Tutelar e definiu que todos os órgãos envolvidos com crianças e adolescentes serão chamados para discutir e apresentar soluções com a maior brevidade possível.
A situação piorou de alguns meses para cá, a partir do momento em que menores, na sua maioria, estão utilizando o Parque Central a qualquer hora do dia para consumir bebidas alcoólicas e fazer uso dos mais diversos tipos de drogas, expulsando outras pessoas que utilizavam o local para levar seus filhos para brincar ou mesmo para praticar atividades físicas.
Para que esse quadro mude, além do Conselho Tutelar, Fundema e da Dittesc, serão envolvidos o Ministério Público, Judiciário, Polícia Militar, Polícia Civil, órgãos ligados à Educação e imprensa.
De nada vai adiantar as medidas isoladas que estão sendo realizadas tanto pela PM quanto pela Dittesc para coibir os abusos cometidos pelos jovens no Parque Central.
Por isso, até a Educação será chamada para tomar as suas responsabilidades. Sim, a maioria dos menores que ali estão são estudantes que deixaram as suas salas de aula durante o período de aulas.
É preciso cobrar dos diretores de escolas e professores as medidas iniciais, tanto notificando os pais ou responsáveis sobre a saída destes alunos quanto informando aos órgãos competentes.
Esse é o primeiro passo para coibir o problema para então sim, os órgãos de segurança e o Conselho Tutelar começarem a agir com aqueles que continuarem a abusar da Lei.
Parque Central 1
Uma das questões mais importantes é que estes menores, apesar de serem menores, não estão acima da Lei. Se eles estiverem usando drogas ou ingerindo bebidas alcoólicas, devem ser punidos pelo ato infracional que estão cometendo e não ficar impunes.
Claro que estas punições não serão a detenção, mas medidas socioeducativas passarão a dar resultado. Inclusive, alguns destes infratores poderiam cumprir estas medidas dentro do próprio Parque Central.
Agora, cabe ao Ministério Público e ao Judiciário também exercerem os seus papeis para auxiliar na resolução do problema. Agilidade e imposição destas medidas socioeducativas seriam de suma importância.
Esse é o clamor de toda a sociedade perante uma juventude transgressora e que ainda se vê estando sobre toda e qualquer legislação, principalmente no uso de entorpecentes.
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No Parque Central é proibido ingerir bebidas alcoólicas. Isso está no estatuto. Mais algumas restrições, para auxiliar a cessar com os abusos, poderão ser incluídas.
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A urgência para resolver este problema é evidente. Resta agora saber se todos os órgãos envolvidos vão cumprir a sua parte.