A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada a Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, informa que até esta sexta-feira, 16, foram confirmados 13 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo vírus Influenza em Santa Catarina. Desse total, nove são casos de Influenza A(H3N2), dois por Influenza A(H1N1) e dois pelo vírus Influenza B.
Os casos de gripe por influenza A(H3N2) ocorreram em três moradores residentes em Joinville, dois em Florianópolis, dois em Chapecó, um em Itajaí e um em Morro da Fumaça. O vírus influenza A(H1N1) foi confirmado em um caso em Balneário Camboriú e um em São José do Cedro. Já o Influenza B ocorreu em um morador de Joinville e em um de Criciúma.
Em Caçador, não há registros de infectados.
Até o momento, não foi registrado nenhum óbito por Influenza no Estado. A SRAG por Influenza é um caso de síndrome gripal que evolui com comprometimento da função respiratória, causada pelo vírus Influenza A ou B.
O diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário, explica que até agora há uma circulação dentro do esperado dos três tipos de vírus influenza em todo o Estado. “A tendência é que, com a chegada do inverno, ocorra um aumento na circulação viral. Portanto, é fundamental que as pessoas que pertencem aos grupos prioritários procurem se vacinar o quanto antes, além de todos reforçarem as medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência”, afirma Macário.
A partir do dia 27 de maio, a Vigilância Epidemiológica irá divulgar boletins quinzenais com dados atualizados sobre os casos de gripe por Influenza em Santa Catarina. A Secretaria de Estado da Saúde distribuiu 46.792 caixas do antiviral Fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) este ano para todos os municípios.
“É importante que em caso de sintomas de gripe, como febre, tosse e coriza, independente da pessoa ter se vacinado ou não, procurar atendimento médico em uma unidade de saúde, pois quanto mais cedo foi iniciado o tratamento, menor o risco de complicação”, explica o médico infectologista da DIVE, Fábio Gaudenzi.
O que é a gripe?
É uma infecção do sistema respiratório, que pode evoluir para uma pneumonia. Os sintomas iniciais são febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura cerca de três dias.
O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave?
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica. Podem ser causadas por vírus respiratórios, dentre os quais predominam a influenza; ou por bactérias, fungos e outros agentes.
O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza?
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza são casos de síndrome gripal, que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica, causados por vírus de Influenza A ou B.
Como é transmitida?
A Influenza é transmitida por meio das secreções expelidas pela pessoa contaminada ao tossir, falar e espirrar. A gripe também pode ser transmitida de forma indireta pelas mãos, quando tocamos uma superfície recém-contaminada pelas secreções de uma pessoa infectada, podendo levar os agentes infeciosos à boca, nariz e olhos.
Como evitar a gripe?
– Lave e higienize as mãos com frequência, principalmente antes de consumir algum alimento;
– Utilize lenço descartável para higiene nasal;
– Cubra o nariz e a boca quando espirrar ou tossir;
– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Higienize as mãos após tossir ou espirrar;
– Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Mantenha os ambientes bem ventilados;
– Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.
Se você tiver sintomas de gripe, deve:
– Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas);
– Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação;
– Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;
– Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Quem deve se vacinar?
Devem se imunizar contra a gripe crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto).
Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:
Doença respiratória crônica;
Doença cardíaca crônica;
Doença renal crônica;
Doença hepática crônica;
Doença neurológica crônica;
Diabetes;
Pacientes imunodeprimidos;
Obesos grau III;
Transplantados;
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras.