A importância do conhecimento, no atual contexto, também tem incentivado modificação ocupacional das pessoas.
A quantidade de colaboradores empregados no setor de produção da informação tem aumentado consideravelmente, gerando a produção em massa informação, à semelhança da produção de um objeto físico de consumo. Isso redunda na modificação dos mecanismos estruturais da produção.
De sua parte, preleciona Kumar (1997, p. 24):
“A própria fonte da criação de riqueza e os fatores determinantes da produção” são modificados. O trabalho e o capital, que até se constituíam como as variáveis básicas da sociedade industrial, são substituídos pela informação e pelo conhecimento.
A informação se constitui em recurso organizacional, a par de exibir caráter fundamental de uma infra-estrutura.
Destarte, o capital gerado pelo conhecimento exercerá o predomínio sobre o capital material na estrutura da economia.
Emerge, por conseguinte, que o conhecimento e as tecnologias de informação influenciam diretamente o mercado de trabalho.
Essa influência se dá pelo aumento do conteúdo de conhecimentos do trabalho existente, ou seja, a nova tecnologia adiciona mais em termos de qualificação dos trabalhadores, ademais de promover a criação e a expansão de novos tipos de trabalho no setor do conhecimento, de forma que trabalhadores da informação serão predominantes na economia.
Como se observa, a sociedade atual configura-se tal modo que, sem excesso, toda ela gira em torno do conhecimento.
Essa importância no âmbito de organizações e países implica a necessidade de desenvolver formas de gerir o mesmo.
Por conseguinte, impõem-se motivar os colaboradores à geração de tal recurso, visando à inovação tecnológica e à qualidade do produto.
O clima constante de motivação que precisa existir dentro da organização, ganha um intenso sustento com a criação e o desenvolvimento dos programas de incentivos, que conseguem reunir uma série de fatores positivos.
A motivação verdadeira nasce das necessidades essenciais onde encontram sua fonte de energia, nas necessidades e ações do ser humano. Assim também é nas organizações. A motivação verdadeira é a fisiológica, instintiva e psicológica.
A motivação é enfrentada como uma combinação das tendências herdadas pela pessoa e do ambiente que a influencia; é o impulso para a ação, combinando essas duas forças, sustentando a atividade humana. A motivação é interiorizada, interna e não externa; esta pode se tornar eficaz para conseguir a aceitação dos subordinados.
Vale frisar que o conhecimento deixa de ser atributo individual, para se converter em relevante recurso das organizações e dos países.
Por fim, configura-se a conclusão de que o conhecimento precisa ser produzido, organizado, armazenado e utilizado em favor da organização da mais eficaz forma possível.