Conforme Dutra (2002), o processo evolutivo para se chegar até a Gestão de Pessoas é lido de maneira diferente por diversos autores.
Alguns procuram classificar as várias fases desse processo evolutivo com base em funções desempenhadas na organização pela gestão de pessoas
Na abordagem funcionalista, podem-se identificar três fases, sustenta Dutra (2002, p. 30):
- operacional: até a década de 60. Nessa fase, a gestão de pessoas preocupava-se basicamente com a operacionalização de captação, treinamento, remuneração, informações etc;
- gerencial: dos anos 60 até o início dos anos 80, em que a gestão de pessoas passa a interferir nos diferentes processos da organização, sendo requisitada como parceira nos processos de desenvolvimento organizacional;
- estratégica: a partir dos anos 80, em que a gestão de pessoas começa a assumir papel estratégico na internalização de novos conceitos de pensar as pessoas na geração de valor para as organizações.
Destarte, pode-se notar modificações na abordagem dos recursos humanos desde o surgimento da Teoria Geral da Administração, bem como evoluíram as teorias, também se modificou a visão que a organização possui dos seus colabores, agora revestidos de enorme valia.
REFERÊNCIAS
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ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990.
ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.
ARAUJO, Luis César G. De. Organização, sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional: arquitetura, benchmarketing, empowerment, gestão de qualidade total, reengenharia. São Paulo: Atlas, 2001.
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BAUMGARTEN, Maíra. Tecnociência na virada do milênio: o Brasil na era do conhecimento. In: BAUMGARTEN, Maíra (Org.). A era do conhecimento: Matrix ou Agora?. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: UnB, 2001.
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