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Aumento de casos de sarampo acende alerta para prevenção da doença no Brasil

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Sarampo é considerado grave e pode ser evitada através da vacinação

Com o aumento de casos de sarampo em todo o mundo, a população brasileira deve ficar em alerta para a prevenção da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), grandes surtos da doença foram registrados em 32 países em 2022, número que subiu para 51 em 2023.

No Brasil, o sarampo já esteve na lista das doenças erradicadas do território nacional, em 2016, quando chegou a receber o certificado de eliminação da enfermidade pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Três anos depois, o país perdeu esse status. Segundo o Ministério da Saúde, isto aconteceu porque houve reintrodução do vírus no território nacional e a confirmação de novos casos.

Em janeiro, um caso foi registrado no município de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. O paciente é menor de 5 anos, não vacinado e veio de viagem do Paquistão.

Agora, uma das metas do Governo Federal é conseguir novamente essa certificação e eliminar a circulação dessa doença infecciosa grave que pode ser fatal, principalmente em crianças, além de causar complicações como pneumonia, encefalite, convulsões, e, em alguns casos, deixar danos cerebrais permanentes.

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa considerada grave, causada pelo vírus Morbillivirus. O grupo mais afetado é composto por crianças menores de cinco anos de idade e adultos maiores de 20, pessoas desnutridas ou imunossuprimidas. É considerada grave por conta das altas taxas de hospitalização e porque pode levar à morte. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, o sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Sintomas

Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°), acompanhada de uma ou mais características como tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite), nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso.

Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade. Em caso de suspeitas, a recomendação é procurar pela unidade de saúde mais próxima de sua residência.

Formas de contágio

A transmissão acontece quando a pessoa com o vírus tosse, fala, espirra ou respira perto de outras. Isto porque as pequenas gotas de saliva contaminadas entram pelo organismo através das mucosas, especialmente do nariz e da boca.

Prevenção

A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é com a vacinação, disponível através do SUS. O período de transmissão pode ocorrer em até seis dias antes de os sintomas aparecerem, e até quatro dias depois.

O Ministério da Saúde informa que os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente e levam em conta: características clínicas da doença, idade, adoecimento por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos. A imunização do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.

Além disso, para evitar a disseminação do vírus, é importante realizar a limpeza regular de superfícies; cobrir a boca ao tossir ou espirrar, usar lenços descartáveis e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

Tratamentos do sarampo

Não existe terapia específica para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. O Ministério da Saúde recomenda não fazer uso de nenhum medicamento sem orientação médica e procurar o serviço de saúde mais próximo. É importante manter a hidratação, suporte nutricional e monitorar a febre.

Por que novos casos surgiram?

Segundo o Ministério da Saúde, houve uma baixa na taxa de vacinação contra a doença, que ocasionou novos casos. A queda ocorreu, em grande parte, pelas dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 e pelo crescimento do movimento antivacina. A eficiência do imunizante é reconhecida, comprovada e pode durar a vida toda.

Com informações Oeste Mais 

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