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Jogo do Tigrinho: quem eram os 7 influenciadores presos por apostas ilegais

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Tigrinho

A operação “Mágica Revelada”, que ganhou destaque nacional nesta segunda-feira (18), resultou na detenção de sete pessoas no Pará e uma em Pernambuco. A investigação tem como foco uma organização criminosa associada a jogos de azar online, popularmente conhecido como “Jogo do Tigrinho”.

Segundo o portal R7, entre os presos estão Gleison Pereira Soares, conhecido como “Mago das Unhas”, que postou um vídeo debochando da operação; Gessica Meireles Alves; Jamily de Pinho Ipiranga; Ianne Raquel Andrade dos Santos; Raysa Natacha Motta Berbary; Emily Almeida da Penha; e Suzana Karla.

Noelle Maria de Araújo Lopes, filha de Suzana e um dos principais alvos da operação, está foragida. Além dela, Ingrid Naiane Silva da Silva, Lucas Tavares Lobo, Hellen Mayara Oliveira Borges e Lorrany do Socorro Almeida de Souza também não foram encontrados pela polícia.

Conforme apontam as apurações, os influenciadores lucravam ao incentivar seus seguidores a participar de apostas em plataformas de jogos de azar, atividade ilegal no Brasil. Alguns membros desse grupo chegaram a adquirir residências luxuosas em condomínios de Belém e veículos importados, conforme divulgado pela polícia.

Esses influenciadores detidos acumulavam milhares de seguidores em suas redes sociais. O delegado Daniel Castro, da DPM (Diretoria de Polícia Metropolitana) da Polícia Civil do Pará. A investigação afirmou que eles recebiam dinheiro para motivar os seguidores a participarem de apostas em plataformas de jogos de azar, prática ilegal no país.

Segundo as investigações, o esquema envolvendo os influenciadores operava da seguinte forma: a cada 100 pessoas recrutadas, cada influenciador recebia R$ 1 mil. A movimentação financeira de um dos investigados chegou a ultrapassar R$ 20 milhões, segundo informações da polícia.

A operação teve início há quatro meses, quando uma vítima procurou a Seccional do Comércio, em Belém, relatando ter perdido R$ 15 mil. De acordo com o relato da vítima, ela teria ganhado R$ 400 mil no jogo, mas ao tentar sacar o valor, foi bloqueada no site de apostas.

As prisões foram realizadas em diversos locais, incluindo casas de prostituição e condomínios de luxo em Belém. No total, foram cumpridos 12 mandados de prisão, sendo quatro em Belém, um em Bragança, outro em São Francisco do Pará (levado para Castanhal) e um em Recife (PE), onde uma investigada do Pará estava desembarcando para participar de um evento de lançamento de uma plataforma de jogos de azar.

Como funciona o jogo do Tigrinho?

O jogo pode ser localizado sob os nomes ‘Fortune Tiger’ ou ‘Jogo do Tigrinho’. A plataforma opera semelhante a uma roleta, onde os participantes se cadastram, realizam depósitos em dinheiro e efetuam apostas.

Jogo do Tigrinho é confiável?

A resposta é não. Segundo a Polícia, o jogo do Tigrinho é configurado como um jogo de azar, sendo assim, não é confiável.

Em primeiro lugar, a estrutura desses jogos é projetada para favorecer a casa ou o provedor, garantindo que a maioria dos jogadores perca dinheiro a longo prazo. Além disso, o elemento de sorte em muitos jogos de azar significa que os jogadores têm pouco controle sobre os resultados, o que pode levar a problemas financeiros e sociais, incluindo o vício.

A falta de transparência em relação às regras do jogo, probabilidades de ganho e procedimentos de pagamento também é uma preocupação. Em alguns casos, há estabelecimentos de jogos que operam de maneira fraudulenta, resultando em jogos manipulados e pagamentos não confiáveis. Além disso, a legalidade dos jogos de azar pode variar, o que pode tornar difícil para os jogadores avaliarem a equidade do sistema.

Em última análise, os jogos de azar representam riscos financeiros substanciais, e as experiências negativas associadas a esses jogos levaram muitas pessoas a questionar sua confiabilidade e impacto na sociedade.

Com informações ND Mais 

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