Search
Close this search box.

Único hospital do câncer de Gaza será fechado em meio à guerra entre Israel e Hamas

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

As informações mais atualizadas de Santa Catarina, do Brasil e do Mundo!

Compartilhe

Hospital do câncer

O único hospital do câncer em Gaza será fechado após o cerco de Israel vetar a chegada de combustível, água, comida e outros suprimentos para a Palestina. O cerco foi anunciado dois dias após um ataque do grupo Hamas contra Israel.

As informações são do site Al Jazeera. Anúncio do possível fechamento do hospital do câncer foi feito dois dias após um ataque que matou ao menos 471 pessoas no al-Ahli Arab Hospital na terça-feira (17).

O dr. Subhi Sukeyk, diretor do Turkish-Palestinian Friendship Hospital (Hospital da Amizade Turco-Palestina), alertou que a instituição estava funcionando com um nível perigosamente baixo de combustível, que é necessário para que os serviços ocorrerem. Além disso, os medicamentos para a quimioterapia também estão acabando.

“Nós estamos tentando manter os serviços essenciais”, disse dr. Sukeyk ao Al Jazeera, e afirmou que serviços como a radiologia, exame feito para monitoramento e diagnóstico, já foram interrompidos.

Em 13 dias, 3,3 mil palestinos e 1,4 israelenses foram mortos

Parte da eletricidade de Gaza vem de linhas israelitas, que foram cortadas após o início do conflito. O restante da eletricidade depende de uma usina que depende de combustível importado de Israel para operar.

Após o grupo Hamas atacar Israel e matar cerca de 1,4 mil israelitas, 3,3 mil palestinos em Gaza foram mortos em resposta. Um terço dos palestinos são crianças, segundo organizações palestinas.

Hospital do câncer em Gaza depende de um gerador

O Ministro da Saúde de Gaza afirmou no início do ano que mais de 9 mil pessoas com câncer dependem do Hospital da Amizade Turco-Palestina.

No entanto, o hospital do câncer funciona com apenas um gerador alimentado por combustível, que também está acabando. Sem energia, o hospital deve fechar sem conseguir atender os serviços mais básicos.

Segundo Sukeyk, isso coloca em risco inúmeros pacientes que precisam de tratamento regular contra o câncer.

“O tratamento intensivo precisa de muita eletricidade para operar, assim como as máquinas de oxigênio”.

A guerra também fez com que pacientes perdessem seus agendamentos conforme ficou mais arriscado e difícil chegar ao hospital.

Com informações ND Mais 

LEIA TAMBÉM: Bombeiros iniciam segundo dia de busca a homem que desapareceu após balsa virar

Receba notícias, diariamente.

Salve nosso número e mande um OK.

Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp