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Justiça pronuncia Claudia Hoeckler para ir a júri popular; defesa entra com recurso

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Claudia teve a liberdade provisória mantida pela Justiça

A Justiça da Comarca de Capinzal proferiu sentença de pronúncia determinando que Claudia Hoeckler, acusada de matar o marido e congelar o corpo em um freezer no interior de Lacerdópólis, seja submetida ao tribunal popular do júri. O advogado de defesa da ré, Marco Antônio Vasconcelos Alencar, informou que está providenciando um recurso contra a sentença de pronúncia pleiteando a absolvição sumária ou a desqualificação do crime. Na mesma sentença foi mantida a liberdade provisória dela.

Claudia foi denunciada pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ela confessou a morte do marido, mas justificou legítima defesa. O caso teve repercussão nacional.

O corpo de Valdemir Hoeckler, 52 anos, foi achado na noite de 19 de novembro de 2022 na residência em que o casal vivia. Ele estava desaparecido desde o dia 15 de novembro, data em que a mulher registrou o desaparecimento.

Claudia Hoeckler matou o marido depois de dar medicamento para ele dormir. Na sequência, ela o asfixiou e amarrou o corpo, colocando dentro do freezer da casa. O crime repercutiu em todo o Brasil. Ela alegou que estava sendo vitima de violência doméstica.

Depois de se apresentar à Polícia Civil, Claudia Hoeckler teria dado a sua versão sobre o caso e também contato alguns detalhes do crime.

Buscas foram feitas depois do registro de desaparecimento da vítima. O corpo foi localizado pela Polícia Civil quando informou que iria até a casa para fazer uma varredura completa. Claudia deixou o local e se apresentou alguns dias depois.

Desde 17 de agosto deste ano ela está em liberdade. Ela estava na penitenciária feminina de Chapecó. A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) acatou pedido da defesa e desde então, permanece em Joaçaba. A defesa alegou que Claudia possui residência fixa, trabalho lícito e argumentou que no dia anterior ao crime teria sofrido violência doméstica.

Com informações Michel Teixeira 

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