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Oeste está infestado pelo mosquito Aedes aegypti, mostra mapa da Dive

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A região Oeste de Santa Catarina é considerada infestada pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, segundo o mais recente relatório divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

 

O mapa do estado mostra o Oeste com dezenas de municípios em vermelho (veja acima). Parte do Litoral catarinense também vive a mesma situação. Em 2023 já foram registrados mais de 25 mil focos do Aedes aegypti, em 215 municípios.

Dois municípios estão em situação de epidemia de dengue: Palhoça, na Grande Florianópolis, e Saudades, no Oeste. Isso significa que nessas cidades a taxa de incidência da doença já ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes.

 

Casos e mortes

 

Santa Catarina tinha até a última quarta-feira, dia 29, data do último boletim divulgado semanalmente pela Dive, 4.769 casos de dengue em 59 municípios, com a maioria (4.078) autóctone, ou seja, transmissão dentro do próprio estado.

 

“Ainda temos em investigação mais de 11 mil casos. Isso significa que esse número pode ser ainda maior. Por isso, continuamos com o alerta. É necessário eliminar locais com água parada e evitar a proliferação do mosquito. Essa continua sendo a melhor maneira de prevenir a dengue”, destaca o diretor da Dive, João Fuck.

 

Quatro mortes por dengue já foram confirmadas em Santa Catarina neste ano ― duas em Palhoça, uma em Florianópolis e outra em Joinville. Conforme a Dive, outros quatro óbitos estão em investigação por suspeita de dengue.

 

Os sintomas da dengue são:

▪ febre

▪ dor de cabeça

▪ dores musculares e nas articulações

▪ dor atrás dos olhos

▪ manchas vermelhas na pele

▪ náusea

▪ vômito

 

Nesta semana foi publicada uma portaria do governo catarinense que prevê a disponibilização de R$ 10 milhões para o enfrentamento dos casos de dengue nos municípios do estado.

 

“Esse incentivo financeiro vai fortalecer as ações de assistência e ajudar na organização da rede municipal. Vai ser possível, por exemplo, ampliar o horário de atendimento nas unidades básicas de saúde, inclusive com abertura dos postos nos finais de semana e feriados”, explica a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

 

Para ter acesso aos recursos, os municípios precisam atender os seguintes requisitos:

▪ ser considerado infestado pelo mosquito Aedes aegypti conforme as definições da Estratégia

 

Operacional para prevenção e controle da dengue;

 

▪ ter uma taxa de incidência de dengue, neste ano, igual ou maior do que 50 casos por cem mil habitantes;

▪ ter um decreto municipal vigente promulgando emergência em saúde pública por conta do aumento dos casos de dengue;

▪ ter instituído um Centro de Operações em Emergências em Saúde (COE) municipal.

 

Com informações Oeste Mais

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