O professor que treinava a equipe de handebol de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, teve a prisão preventiva decretada. Ele é acusado de estupro, violação sexual mediante fraude, assédio e importunação sexual contra sete adolescentes com idades entre 11 e 16 anos, todos atletas da equipe.
A ação tramita na comarca de Pinhalzinho e a prisão preventiva foi decretada na sexta-feira (25) pelo juiz Caio Lemgruber Taborda. Na ocasião, contudo, o suspeito estava em uma competição esportiva em Criciúma, onde acabou abordado e preso pela polícia no sábado (26).
Já no Oeste do Estado, o suspeito passou por audiência de custódia com o juiz plantonista Rodrigo Pereira Antunes e foi posteriormente encaminhado para a Unidade Prisional Avançada de Maravilha, onde permanece preso e responderá ao processo, que corre em segredo de justiça.
Entenda o caso
O treinador da equipe de handebol masculino de Saudades/SC, foi preso preventivamente por estupro, importunação e assédio sexual, no sábado (26), informou a PC (Polícia Civil). Ao menos sete alunos teriam sido vítimas do suspeito, de 37 anos.
Lucas Almeida, delegado do caso, disse o suspeito foi preso durante um jogo de handebol com a equipe de Saudades em Criciúma/SC. Ele foi levado ao presídio de Maravilha/SC, onde está a disposição da Justiça. Foram apreendidos com ele aparelhos eletrônicos, que serão investigados. O homem não tinha antecedentes criminais.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações identificaram uma criança, de 11 anos, que havia sido estuprada pelo treinador. Em seguida, familiares de outros alunos, entre 14 e 16 anos, em média, também denunciaram à polícia os abusos.
O grupo treinado pelo professor era composto por meninos, todos menores de idade. “Ele fazia referência ao órgão genital dos meninos e com a desculpa de fazer massagem nos atletas, tocava no órgão genital das crianças.”
O delegado orienta que outras possíveis vítimas do treinador busquem a delegacia do município e façam a denúncia. “É fundamental que os pais tenham um bom diálogo com os filhos, muitas vezes a criança não sabe que está sofrendo o abuso. Sempre orientamos que os pais tenham conversas com filhos, para poder explicar as coisas, pois a criança e o adolescente não tem a malícia”, orientou Almeida.
Com informações ND Mais