O professor da universidade de Harvard Avi Loeb disse acreditar que um meteorito que caiu no oceano Pacífico, perto da Austrália, há quase uma década pode ter sido, na verdade, um artefato alienígena. O pesquisador está planejando uma expedição no valor de R$ 10 milhões para recuperar o objeto para análise.
O objeto caiu no oceano Pacífico em 2014, a cerca de 160 km da costa vizinha de Papua Nova Guiné. Loeb afirmou ao jornal Sunrise que a expedição deve ajudar a responder se realmente estamos sozinhos no universo.
“O material dele é mais resistente que o ferro, então, a questão é se é apenas uma rocha incomum ou talvez uma espaçonave de outra civilização. Consegui receber financiamento total para esta expedição a Papua Nova Guiné e vamos escavar o fundo do oceano e descobrir a composição do objeto”, disse o cientista.
De acordo com o Science Times, a rocha espacial é apenas o terceiro objeto conhecido desse tipo a visitar a Terra. Os outros dois, Oumuamua e Borisov, passaram perto da Terra em 2017 e 2019.
Loeb complementou afirmando que “definitivamente” acredita em vida extraterrestre, porém, mais pesquisas precisam ser feitas. Ele espera que a expedição possa obter as respostas.
“Sabemos que a maioria das estrelas se formou cinco bilhões de anos antes do Sol. Então, havia muito tempo para qualquer civilização próxima a elas se desenvolverem. Havia muito tempo para eles enviarem sondas que nos alcançariam. A única maneira de descobrir é olhando para cima, para baixo e para o fundo do oceano.” Loeb acrescentou que já prometeu exibir tudo o que for encontrado no Museu de Arte Moderna de Nova York.
O misterioso objeto interestelar Oumuamua
Em 2017, um observatório astronômico no Havaí identificou um objeto estranho entrando no sistema solar. No primeiro momento, surgiu a hipótese de ser um cometa perdido, no entanto, suas características peculiares desafiaram o conhecimento dos astrônomos.
O objeto apareceu no nosso sistema solar em uma velocidade menor do que a esperada, o que significa que não viajou por mais de um bilhão de anos. Também não foi identificada nenhuma emissão de gás muito comum na “cauda” dos cometas.
Outro fator intrigante é que o objeto teve “efeito de foguete”, que é um empurrão natural para longe do Sol quando a luz solar vaporiza os gelos que o compõem. Porém, o impulso foi mais forte do que deveria ser. Ao todo, ele era semelhante a um cometa, mas diferente do que qualquer um já observado.
Com informações ND Mais