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ÁUDIO: “Me desculpa”, disse policial militar após assassinatos no PR

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Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, que matou oito pessoas ― seis da família ― e depois se matou, gravou um áudio depois de cometer os crimes na noite de quinta-feira, dia 14, nas cidades de Toledo e Céu Azul, na região Oeste do Paraná. A mensagem sugere que ele possa ter cometido a chacina por não aceitar o fim do relacionamento com a esposa.

“Família, me desculpa, mas eu não ia conseguir viver sem a Kassiele, me desculpa. Ela já não estava mais se importando com o jeito que eu ia lidar com ela, se eu ia dar atenção pra ela ou não, e ela deixou a entender que ela não fazia questão de continuar comigo”.

Na sequência da mensagem, Fabiano diz que dedicou a vida para a esposa e entrou em um momento de depressão. “Entrei no maldito desse jogo, pra mim foi uma válvula de escape, e me distanciei dela e ela se acostumou com isso e daí agora ela diz que tanto faz. Então se pra ela tanto faz, ela não vai mais falar comigo, falou que possivelmente iria separar, que não queria ficar comigo do jeito que eu sou…”, completa.

Entre as vítimas estão seis familiares de Fabiano. Além de Kassiele, ele matou os dois filhos e uma enteada, a própria mãe e um irmão. Veja quem eram as vítimas, segundo a Polícia Militar:

▪ Kassiele Moreira Mendes Garcia, esposa, de 28 anos

▪ Miguel Augusto da Silva Garcia, filho, de 4 anos

▪ Kamili Rafaela da Silva Garcia, filha, de 9 anos

▪ Amanda Mendes Garcia, enteada, de 12 anos

▪ Irene Garcia, mãe, de 78 anos

▪ Claudiomiro Garcia, irmão, de 50 anos

▪ Kaio Felipe Siqueira da Silva, desconhecido do PM, 17 anos

▪ Luiz Carlos Becker, desconhecido do PM, 19 anos

Fabiano Júnior Garcia trabalhava no 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo e estava há 12 anos na corporação. A arma utilizada era da Polícia Militar do Paraná. O carro que era usado pelo agente foi apreendido e era particular. Por meio de nota, a Polícia Militar lamentou o caso e disse que o policial envolvido não tinha registros de problemas psicológicos.

Nota da PM

“A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR.

O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.

Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares”.

Com informações Oeste Mais

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