Uma mulher de 42 anos, mãe de um adolescente de 12, mentiu para a Polícia Civil para encobrir as agressões que o filho sofria do padrasto em Barra Velha, no litoral Norte de Santa Catarina.
Segundo a polícia, ela ainda obrigou o filho a mentir para proteger o agressor, de 45 anos. O caso aconteceu nesta terça-feira, dia 7.
A mãe sabia que o filho estava sendo vítima de violência e, inclusive, buscou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, solicitando uma medida protetiva de urgência.
Porém, após a Justiça conceder a ordem judicial, a mulher tentou retirar a denúncia contra o companheiro sob a justificativa de manter o relacionamento e descumpriu a decisão ao permitir que o adolescente continuasse convivendo com o padrasto.
Até então, a polícia tinha a informação que os três viviam em Itajaí, mas a investigação descobriu que o casal fugiu para Barra Velha com o jovem.
Os policiais se deslocaram ao endereço e conduziram a mulher à delegacia, para prestar depoimento. No momento da abordagem, o homem não foi encontrado na casa.
Ainda conforme a Polícia Civil, neste caso, foi constatado que a mãe mentiu para a Justiça ao negar as agressões que o filho vinha sofrendo e, a fim de proteger o agressor, pediu ao adolescente que confirmasse a falsa narrativa.
O adolescente, após ser atendido pelo Conselho Tutelar, ficou sob a responsabilidade do irmão mais velho. Já a mulher não foi presa em flagrante, devido a lei Henry Borel, que condena esse tipo de situação, ainda não estar em vigor.
Com informações do NSC