A gasolina subiu pela quarta semana seguida nos postos do país, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O valor médio passou de R$ 7,283 para R$ 7,295 o litro, elevação de 0,16% e novo recorde. Já o etanol registrou queda no valor médio de 1,7%, de R$ 5,539 para R$ 5,441, na última semana.
A ANP verificou os preços em mais de 5 mil postos em todo o Brasil e verificou que o maior preço encontrado foi em Tubarão, Santa Catarina, com o litro custando R$ 8,999. O menor valor encontrado foi R$ 6,199.
Além da gasolina, o diesel também registrou alta na última semana. O valor médio do litro encontrado nos postos foi de R$ 6,630, crescimento de 0,3% em comparação a semana anterior.
No entanto, o combustível permanece sem competitividade ante a gasolina em todos os estados. Em nenhum deles o valor ficou abaixo de 70% do preço cobrado pela gasolina. A exceção é Mato Grosso, onde o valor se equiparou a esse limite, o que permite que o motorista escolha o combustível com o qual deseja abastecer.
O cálculo, realizado com base nos preços divulgados pela ANP, considera que abastecer com etanol só vale a pena quando esse combustível custa menos do que 70% do preço cobrado pela gasolina.
A análise leva em conta que o veículo abastecido com álcool gasta mais litros para percorrer a mesma distância equivalente ao volume utilizado de gasolina.
Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 76% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, onde geralmente o etanol é mais competitivo do que a gasolina, a falta de competitividade tem paridade de 75%.