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Mesmo com ascensão da Covid-19, SC decide manter público em grandes eventos

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Em Santa Catarina, a SES (Secretaria de Estado da Saúde) definiu que vai manter as mesmas regras e acompanhar o cenário no Estado, o que permite que haja público nos estádios para o Campeonato Catarinense de 2022 que começa no dia 23 de janeiro.

Nesta quarta-feira (12), o governo de São Paulo anunciou diversas medidas para a contenção dos casos de coronavírus em ascendência na região.

As regras também valem para a disputa do título da Recopa Catarinense entre Avaí e Figueirense, marcada para o dia 20 de janeiro, às 20h30 no estádio da Ressacada, em Florianópolis.

“Até o momento, o Estado não pretende recrudescer as medidas relacionadas aos públicos em eventos, mas pode intervir se houver necessidade de maior rigidez em função da evolução da pandemia. Importante lembrar que os municípios devem ficar atentos em relação à realização de eventos que possam causar aglomeração”, informou a secretaria, em nota.

Dive alerta para o número de casos de Covid-19

A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), por meio da SES, emitiu um alerta nesta quarta-feira (12) para que a população reforce os cuidados e as medidas de prevenção contra a Covid-19 em Santa Catarina, “tendo em vista o expressivo aumento do número de casos da doença na última semana”.

O Boletim Epidemiológico publicado pela Dive na última terça (11), mostrou que a média móvel de novos casos confirmados de Covid-19 entre a última semana de dezembro e a primeira semana de janeiro teve um salto de 269%. Com relação ao número de casos ativos, o incremento foi de 306% no mesmo período.

Retorno 100% presencial às escolas

A partir de 7 de fevereiro, todos os servidores, professores e alunos das redes públicas e privadas de Santa Catarina deverão voltar às aulas 100% presenciais. O decreto deverá ser publicado no Diário Oficial ainda nesta quarta-feira (12).

Segundo o texto, a vacinação contra a Covid-19 de todos os profissionais de educação torna-se obrigatória. As instituições de ensino terão até o dia 1o de fevereiro para readequar todas as alterações previstas nos Planos de Contingência. O distanciamento mínimo entre alunos será anulado.

O uso da máscara se mantém obrigatório, além da higiene das mãos. Os ambientes internos devem ser mantidos com boa circulação de ar, com portas e janelas abertas para permitir o fluxo de ar. As instituições de ensino devem realizar o monitoramento diário dos trabalhadores e estudantes que apresentem sinais e sintomas gripais em todos os turnos.

Conforme o governo do Estado, “o índice de contágio entre alunos esteve sempre abaixo de 0,2%, enquanto entre professores o número nunca ultrapassou a marca de 1%”. O acompanhamento de casos suspeitos e confirmados é realizado por meio de um painel digital atualizado pelas próprias escolas da rede.

Com informações ND Mais 

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