Após completar um mês do desaparecimento de Roseli de Fátima Stoll, 38 anos, em Concórdia, no Oeste catarinense, familiares e amigos pediram, em protesto, a retomada das investigações sobre o caso. A manifestação ocorreu no final da tarde desta terça-feira, dia 4, em frente à delegacia.
O inquérito foi encerrado pela polícia após a prisão do ex-namorado da vítima, que agora é réu em ação penal. O homem, de 34 anos, confessou ter assassinado e jogado o corpo da ex-companheira no Rio Uruguai, na cidade de Alto Bela Vista, no Oeste, em 2 de dezembro.
Apesar de buscas feitas por bombeiros por 10 dias seguidos, o corpo não foi encontrado. Inconformados, familiares continuaram a procurar pela mulher. Roseli tinha três filhos.
“O cara [ex-namorado da vítima] mentiu, blefou, fez aquele aparato dos bombeiros procurar [o corpo] no lago, e não está lá, não. Para eles [polícia], prenderam o cara, eles têm um troféu. E a família igual bobo para cima e para baixo todos os dias, indo no lago, procurando ela”, desabafou o cunhado da vítima, Deonir Faveron, em entrevista ao g1.
O homem havia sido denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver no dia 17 de dezembro. No mesmo dia, a Justiça aceitou a denúncia e o tornou réu em ação penal.
Com informações Oeste Mais