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Paraguaio pago para matar empresária é condenado, no Oeste

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O paraguaio Derlis Ramon Gimenez Lesmo, de 32 anos, acusado de tentar matar uma empresária no município de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, foi à juri popular nesta quinta-feira (25). A tentativa de homicídio ocorreu na área central da cidade em junho de 2019.

Depois de 10 horas de julgamento no Fórum de Chapecó, o juiz André Milani, da 2ª Vara Criminal, leu a sentença fixada em 15 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada e uso de documento falso.

Os sete jurados, dois homens e cinco mulheres, reconheceram as qualificadoras de recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo crime ter sido cometido mediante pagamento ou promessa de recompensa.

Após a sessão, que terminou pouco depois das 18h, Derlis foi encaminhado ao Complexo Prisional de Chapecó, na área Oeste do município, onde já estava preso. A reportagem do ND+ não conseguiu contato com a defesa do réu.

O autor dos disparos fugiu em uma motocicleta e foi preso 20 minutos depois pela GM (Guarda Municipal) no bairro Seminário. Ele apresentou documento de identidade falsificado. Somente após contato com as autoridades paraguaias e de São Paulo, foi possível descobrir o nome verdadeiro, o histórico policial e que ele está com mandado de prisão em aberto.

Motivação do crime

A denúncia do Ministério Público diz que uma mulher, de 63 anos, não aceitava o fim do relacionamento e resolveu contratar a cartomante para reatar com o ex, que já estava com outra pessoa.

Para isso, segundo a denúncia, a idosa pagou a cartomante R$ 300 mil para reatar a relação, o que não ocorreu. Depois, a profissional propôs assassinar a vítima, simulando um latrocínio, o que foi aceito pela ex-mulher.

O marido da cartomante também participou da tentativa de homicídio, segundo o Ministério Público. O casal, então, contratou o paraguaio em Cidade Del Este, no Paraguai, para executar o crime, simulando um roubo seguido de morte. À época, a PC (Polícia Civil) revelou que Derlis Ramon era “matador de aluguel” e foi contratado por R$ 35 mil.

“O paraguaio recebeu R$ 15 mil à vista. Com esse dinheiro, ele deveria comprar a arma, uma motocicleta e vir até o Brasil para praticar o crime. Depois, receberia mais R$ 20 mil”, disse o delegado Vagner Papini à época.

Derlis entrou no Brasil pelo Uruguai, passou por São Borja (RS) e aguardou o marido da cartomante em Frederico Westphalen (RS). “Fabiano foi até a cidade com uma caminhonete L200 Triton e trouxe o suspeito para Chapecó”, detalhou Papini. O paraguaio chegou ao País numa sexta-feira, 27 de maio.

Por meio de imagens captadas por câmeras de vigilância, o delegado descobriu que a dupla esteve na casa da vítima em diversos momentos para cometer o crime.

Após o crime

A cartomante então, segundo consta na denúncia, exigiu mais dinheiro da acusada de ser a mandante, e ameaçou matá-la e ainda assassinar o neto dela. Assim, a ex-mulher entregou cheques no total de R$ 800 mil para auxiliar na fuga da cartomante.

Com informações ND Mais 

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