O governo de Santa Catarina adotará dois novos critérios para o mapa de risco contra a Covid-19 a partir deste sábado (30). Agora, será considerado o percentual de vacinação nas 16 regiões do Estado e, além disso, o de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis será baseado a cada 100 mil habitantes.
As mudanças foram testadas durante o mês de julho pelas equipes da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Para o secretario André Motta Ribeiro, elas refletem os aprendizados dos 17 meses de pandemia. “São prioridades que definem melhor o cenário do momento”, considera. Esta é a quarta alteração na matriz de risco.
A ferramenta é crucial para definir as liberações de atividades durante a pandemia, estabelecendo normas distintas aos municípios distribuídos em cada uma das 16 regiões conforme a classificação no mapa – que pode ser moderada, alta, grave e gravíssima.
“O vírus mudou, o impacto da doença na sociedade mudou e a gente tem que se adaptar a essa necessidade”, avalia Motta Ribeiro. Acompanhado do governador Carlos Moisés, o secretário explicou as alterações em um vídeo divulgados nas redes sociais.
Mapa de risco
Hoje são considerados o evento sentinela, que leva em conta o número de mortes a cada 100 mil habitantes), a transmissibilidade (taxa de infectantes a cada 100 mil habitantes e a variação de casos semanal), o monitoramento (percentual de exames detectáveis) e a lotação das UTIs.
A última atualização do mapa de risco, no último sábado (24), registrou três regiões estão em estado gravíssimo (cor vermelha) e outras 12 no risco grave (cor laranja). O Meio-Oeste foi classificada em risco potencial alto, sinalizado pela cor amarela.
Com informações ND Mais