A incerteza quanto a retomada na energia elétrica, em Caçador, já está preocupando os industriários de Caçador. Os prejuízos devem ser imensos, segundo o empresário e vice-presidente da FIESC, Gilberto Seleme. Para ele, o município caiu em uma armadilha, que era prevista e a Celesc não tem um plano B.
Para o empresário, Caçador é final de linha de transmissão de energia e não tem alternativa de outras linhas, como ocorre em Videira, Fraiburgo e Lebon Régis. Gilberto comentou que o poder público demorou muito para tomar uma atitude.
“Esta incerteza está nos preocupando. Temos prazos para serem cumpridos dos nossos produtos e com isso não vamos conseguir cumprir. O navio no porto não vai nos esperar e teremos que mandar em outro, mas ai a logística pode não nos ajudar, tendo em vista que pode não haver espaços em outro navio”, afirmou.
Gilberto afirmou ainda que os empresários irão superar este problema, mas que medidas devem ser tomadas urgentes para que isso não volte a acontecer e impactar de tal forma a região, como ocorreu.